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Mónica Henriques, Catarina Almeida e Mafalda Chenrim Indo ao encontro do repto do SDER relativamente à celebração dos 800 anos do primeiro presépio por São Francisco de Assis, os alunos de Artes e do 11 ano dos Salesianos de Lisboa foram desafiados, nas aulas de EMRC, a fazerem uma viagem pelo presépio nos dias de hoje. Pesquisaram, imaginaram, visualizaram, leram, tiraram dúvidas e deram asas à sua imaginação. Na semana que antecedeu o início do advento, todos tiveram oportunidade de entregar as suas obras e, posteriormente, admirar as suas criações num local preparada para o efeito. Mónica Henriques | Professora Partilha de duas alunas “criadoras”: O Presépio em 2023 Há 2023 anos uma criança nasceu, fruto de um milagre, uma obra divina. O nome dessa criança era Jesus, O Salvador. Mas alguma vez parámos para pensar o que aconteceria, e como seria, se essa mesma criança nascesse nos dias de hoje? Efetivamente, a região onde Jesus nasceu situa-se aproximadamente na Cisjordânia, onde tem lugar um dos centros ativos do conflito armado Palestina-Israel. Quão díspares seriam as condições em que o pequeno nasceu há 2023 anos e o deplorável ambiente em que novas vidas começam agora? Será que nascer numa gruta, deitado numa cama de palhas e aquecido por animais seria visto como uma bênção, uma salvação, uma luz de esperança para os que nascem agora? Todas estas perguntas tomaram de assalto a nossa mente quando nos foi proposto construir um presépio retratando o que seria o nascimento do Messias, se tivesse lugar hoje. Não seria certamente vivido um ambiente divino, de esperança, mas sim de incerteza e temor. De facto, dar vida aos presépios foi uma tarefa hercúlea, mas gratificante. Enquanto alunos de ciências, as oportunidades de testar a criatividade e dar asas à imaginação são escassas, daí ter sido algo desafiante, especialmente com outras avaliações pelo meio. Contudo, pegar novamente em tesouras, cartão e sentir o cheiro à cola líquida, que nos transporta para um passado aparentemente distante, compensou o trabalho. Para além disso, a exposição montada começou a chamar o Natal para o terceiro piso do secundário. Os diversos trabalhos expostos, iluminados de forma natalícia, fizeram com que qualquer um tirasse um momento da azáfama que é o seu dia-a-dia para os contemplar e esboçar um sorriso. Assim, apesar de os presépios variarem em forma, tamanho, cor e maneira como representam a natividade, todos simbolizam as emoções que o nascimento de Jesus em nós desperta. Em suma, tal como Maria aceitou o desafio proposto por Deus, ao carregar e dar à luz o Seu Filho, todos nós somos chamados a celebrar o nascimento de Jesus, quer seja através do seu anúncio ou da sua representação. Assim, nunca olvidaremos a dádiva que é podermos estar aqui, hoje, a professar a Fé e agradecer, porque O Salvador nasceu. Catarina Almeida e Mafalda Chenrim 11ºT3”