Visita ao Palácio da Pena

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Emília Dias De facto, sem este tipo de iniciativas, por parte dos professores e da escola, não teríamos a oportunidade de ir aos sítios e, literalmente, ter a sensação de nos sentirmos envolvidos com a matéria que abordamos em sala de aula. O que, a meu ver, é realmente importante para a consolidação das aprendizagens. «Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Conheço a Itália, a Sicília, a Grécia e o Egipto, e nunca vi nada, nada, que valha a Pena. É a cousa mais bela que tenho visto. Este é o verdadeiro jardim de Klingsor e, lá no alto, está o Castelo do Santo Graal.» Richard Strauss, famoso compositor romântico, 1864-1949 O século XIX foi um período marcado pela estética do Romantismo. Foi a época em que se traçou o caminho para o mundo contemporâneo em que hoje vivemos, tanto a nível económico, político e social, como em termos científicos, culturais e artísticos. Para perceber melhor o nível de complexidade deste movimento artístico e literário, a turma de Artes Visuais do 11.º ano realizou, no passado domingo, uma visita de estudo a Sintra. Ficou prometido envolver cada aluno no espírito romântico único do Palácio da Pena e da Natureza envolvente. Dito isto, esta foi uma atividade proposta pelo professor da disciplina de História da Cultura e das Artes, o professor João Dionísio, que acolheu uma grande e entusiástica adesão pela maior parte dos alunos da turma. O ponto de encontro foi na zona central de Sintra, para, de seguida, apanharmos o autocarro que nos levaria até à Pena…rumo ao coração do Romantismo português. Agasalhados dos pés à cabeça, não faltaram risos, histórias e fotografias, intercalados pelas explicações do professor que nos deixavam concentrados e a fixar atentamente o horizonte, como se estivéssemos a tentar imaginar o que naquele sítio se passara há cerca de dois séculos. A visita procurou abranger, não só, a compreensão, a níveis artísticos, da arquitetura do edifício, mas, também, a contemplação dos jardins; a atenção ao mobiliário e à decoração dos interiores e a relação do palácio com o modo como as elites sociais viviam no século XIX. Assim, considero, realmente, que cada um de nós, alunos, voltou para casa a compreender o significado da arquitetura envolvente do Romantismo. Ficámos, completamente, de “queixo no chão” com tudo aquilo que tínhamos acabado de ver. De facto, sem este tipo de iniciativas, por parte dos professores e da escola, não teríamos a oportunidade de ir aos sítios e, literalmente, ter a sensação de nos sentirmos envolvidos com a matéria que abordamos em sala de aula. O que, a meu ver, é realmente importante para a consolidação das aprendizagens. Por fim, gostava de deixar um grande agradecimento ao professor que propôs e nos acompanhou nesta visita de âmbito escolar… ainda para mais a um domingo! Obrigada pela sua alegria e amizade que os alunos do 11A1 guardam no coração. Emília Dias | 11 A1