Martim Neves, João Rosinha, Filipe Flamino e Mariana Oliveira A visita ao teatro para assistirmos à peça Auto da Barca do Inferno era algo deveras aguardado entre os alunos de 9.º ano. No meu caso, desde que começámos a trabalhar a obra que fiquei curioso em saber como seria representado este texto dramático (tão entusiasticamente interpretado em aula!), uma vez que essa é a principal finalidade de um texto pertencente a este modo literário. As expectativas eram bastante elevadas, mas posso afirmar que as mesmas não só foram satisfeitas, como inclusivamente superadas! Gostaria de elogiar todo o elenco, excecional no seu trabalho, pois soube dar vida às personagens, representando com muita emoção e empenho! Atores e atrizes conseguiram captar a atenção do público, com o qual interagiram bastante, sem nunca se esquecerem de encarnar as características das personagens, permitindo identificá-las com facilidade. A atitude “diabólica” do ator que interpretou o arrais infernal desencadeou várias vezes o riso. Achei interessante a maneira como corria atrás das almas para as obrigar a entrar na sua barca, um comportamento que, apesar de não ser mencionado no texto, conferiu mais caráter à personagem e dinamismo à peça. Também o Pajem do Fidalgo e a Moça Florença me surpreenderam, uma vez que a atriz que os interpretou conseguiu dar-lhes um destaque que não esperava por serem personagens a quem o dramaturgo não atribui qualquer fala. Gostaria de elogiar o facto de a companhia teatral ter tido a ideia de fazer entrar as personagens ao som de música, escolhida propositadamente segundo o tipo que estava para entrar em palco. Este aspeto criativo ajudou, a par das vestes e dos adereços que traziam, a identificar as várias personagens que iam chegando ao cais do Juízo Final. Concluindo, estou grato por ter tido a oportunidade de ir ao teatro com a escola. Ao ver a obra representada, sinto que a pude contemplar em toda a sua magnitude, tendo sido uma excelente forma de encerrar a sua análise literária. Martim Neves | 9ºC No dia 28 de fevereiro, quase que para matarmos saudades da recente ida a Paris, deslocámo-nos em mais uma visita de estudo, agora para assistir à representação da obra Auto da Barca do Inferno pela companhia de teatro Instantes d’Aplausos. A peça (cuja representação “caseira”, em sala de aula, já havia sido extraordinária) foi muito divertida, pois os atores esforçaram-se para captar a atenção do público juvenil, com o qual fizeram questão de interagir, criando muitos momentos de riso, sem nunca deixarem de lado o lema “Teatro é arte, mas também sempre foi educação”, presente nos bilhetes da companhia. Fico muito feliz que se estejam a recuperar as visitas de estudo do 3.ºCiclo e espero ansiosamente pela próxima! João Rosinha | 9.ºC Gostei muito da representação do Auto da Barca do Inferno, a que fomos assistir no dia 28 de fevereiro. Não costumo ir ao teatro com muita frequência, mas é algo que aprecio e me impressiona! A mini ação do Fidalgo, a primeira à qual foi dada vida, foi muito animada e introduziu bem a dinâmica da peça. As interações recorrentes com o público fizeram a diferença, explorando o caráter cómico do texto! Pelo facto de o elenco não ser muito grande, houve necessidade de alterar a ordem de entrada em palco das personagens, o que obrigou a algumas adaptações do texto original, com sucesso. No entanto, tive pena de alguns “cortes”, como o momento em que o Frade é convidado a empurrar a barca do Inferno, que sempre considerei que seria engraçado de ver. Espero voltar ao teatro nos próximos anos letivos! Filipe Flamino | 9.ºC No passado dia 28 de fevereiro, o 9.º ano assistiu à representação da peça Auto da Barca do Inferno. Ao chegar ao auditório, as expectativas eram altas, mas acabaram por ser excedidas. A interpretação dos vários atores tornou a experiência muito mais cativante, provocando vários momentos de gargalhadas em toda a plateia. O cenário era muito interessante, correspondendo ao que tínhamos criado na nossa cabeça. Os adereços e os figurinos permitiram a identificação das diferentes personagens-tipo e ajudaram a “mergulhar” mais facilmente na sociedade da época vicentina. A grande maioria dos alunos gostou bastante deste tão ansiado momento. Esperamos que esta visita de estudo volte a ser proporcionada aos alunos no próximo ano! Mariana Marques e Madalena Oliveira | 9.º F