Ricardo Baptista Dias e Francisco Ribeiro No passado dia 3 de Maio, os alunos do 6º ano da nossa escola, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal foram visitar o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. “foi uma visita de estudo muito interessante e importante, não só, porque o 6.º ano acabou de dar essa matéria, mas também conseguimos consolidá-la. Gostámos muito!” No passado dia 3 de Maio, os alunos do 6º ano da nossa escola, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal foram visitar o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. Esta visita insere-se no programa da própria disciplina e teve como principais objetivos compreender a Revolução Francesa e as invasões napoleónicas; identificar os motivos que levaram Napoleão a invadir Portugal; conhecer as três invasões napoleónicas; interpretar a Batalha do Vimeiro e entender o papel popular e a ajuda militar inglesa na luta contra a ocupação francesa. Acompanhados por um grupo de professore e colaboradores, todas as turmas chegaram ao Centro pelas 10h30 e lá foram divididos por quatro grupos de duas turmas cada. Cada grupo era composto por um guia específico do Centro e juntos fomos passando por diferentes momentos para a melhor compreensão da Batalha do Vimeiro. Batalha essa, travada no dia 21 de agosto de 1808, no âmbito da Primeira Invasão Francesa de Portugal. De um lado, estava o exército francês napoleónico comandado por Jean Andoche Junot constituído por cerca de 13000 homens e, do outro lado, o exército anglo-luso composto por aproximadamente 19000 homens, comandado por Sir Arthur Wellesley, o futuro Duque de Wellington. Após a Batalha da Roliça, que teve lugar no dia 17 de agosto, Sir Arthur Wellesley trouxe as suas tropas para o Vimeiro para cobrir o desembarque de reforços na Praia de Porto Novo. De modo a proteger esta operação, criou uma linha defensiva na zona do Vimeiro, postando tropas nas elevações de terreno. No dia 20 de agosto, Junot, que estava em Torres Vedras, coloca as suas divisões em marcha para a batalha. Na manhã do dia 21 de agosto, Junot ordenou um ataque direto ao outeiro do Vimeiro (onde hoje se encontra o Monumento Comemorativo do Primeiro Centenário da Batalha e o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro) e enviou também tropas por norte, no sentido de fazerem uma manobra de envolvimento. Os confrontos mais importantes e decisivos aconteceram no outeiro. Após dois ataques fracassados e percebendo a impossibilidade de fixar o inimigo na colina, Junot enviou tropas para tomar a localidade. Na zona da Igreja, travou-se uma sangrenta peleja que acabou com a retirada dos franceses, perseguidos pela cavalaria anglo-lusa. Sem conhecimento da situação do flanco esquerdo, duas brigadas francesas confrontaram os britânicos nos altos da Ventosa e Fonte Lima. Uma vez mais, os franceses viram-se forçados a recuar. A Batalha do Vimeiro foi uma vitória inegável do exército anglo-luso sobre as forças da França Imperial, pondo termo à Primeira Invasão Francesa. Os quatro grupos foram sendo alternados por diversos momentos entre vertentes mais históricas da Batalha, visualizados “in loco”, com momentos mais pedagógico-interativos como foi a construção da barretina (chapéu dos soldados) feitos por cada aluno. No final da visita, o sentimento foi de um grande enriquecimento pessoal por parte de todos, quer alunos, quer adultos que os acompanharam, num dia muito bem passado e muito bem orientado pelos profissionais do Centro. Ricardo Baptista Dias | Professor de História e Geografia de Portugal “No dia 3 de maio fizemos uma visita de estudo ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. A batalha ocorreu no dia 21 de agosto de 1808, entre os exércitos anglo-luso e francês. O C.I.B.V. tem réplicas das armas usadas, dos acampamentos da altura e de variados objetos do exército. Fizemos, em cartão, os “chapéus” usados pelos militares durante a guerra, vimos o campo de batalha ao vivo e conseguimos perceber as táticas utilizadas pelos generais. Em suma, foi uma visita de estudo muito interessante e importante, não só, porque o 6.º ano acabou de dar essa matéria, mas também conseguimos consolidá-la. Gostámos muito! Francisco Ribeiro | 6.º H