Inês Gaivão, Rita Carmona, Margarida Fernandes, Patrícia Almeida Ribeiro Pelo segundo ano consecutivo, o Departamento de História desafiou as professoras de Psicologia, Rita José e Sara Figueira, a prepararem uma aula especial para as turmas de História B do 11.º ano, sobre o tema da psicanálise de Freud. O objetivo era providenciar aos alunos uma aula diferente, que complementasse o estudo do tema “Mutações nos comportamentos e na cultura após a I Guerra Mundial” e que lhes desse uma visão mais completa sobre a teoria que mais revolucionou o mundo da psicoterapia. Em baixo, poderão ler dois testemunhos de alunas sobre esta experiência. Deixo ainda um profundo agradecimento às professoras Rita e Sara, pela disponibilidade em participar nesta iniciativa. Inês Osório Gaivão Na passada semana, a nossa turma teve a oportunidade de assistir a uma aula sobre a psicanálise dada pela professora Rita José, com o objetivo de completar a matéria lecionada sobre a teoria de Freud. Durante esta aula, foram abrangidos temas como a constituição do pensamento humano, a razão de alguns dos nossos comportamentos e decisões, o método psicanalista e a sua aplicação pelos profissionais desta área. Este momento permitiu-nos mergulhar na complexidade do comportamento humano, estudar as teorias que moldam a disciplina de Psicologia e compreender como a mesma tem um papel importante na nossa vida. Para concluir, esta aula foi uma experiência positiva para todos, pois foi uma introdução a uma disciplina do próximo ano e suscitou interesse nesta área, abrindo portas para uma compreensão mais profunda da mente. Rita Carmona & Margarida Fernandes 11E3 No dia 24 de outubro, tive a oportunidade de assistir a uma aula sobre a Psicanálise de Freud, dada pela Professora Sara Figueira. Retive aspetos muito interessantes sobre as mudanças que Freud trouxe para o século XX. Assim, o autor apresenta uma nova concessão da mente, que está dividida em duas tópicas. A primeira tópica é a Teoria Topográfica. Integra o consciente (onde estão integrados os pensamentos e perceções), o subconsciente (onde estão integradas as memórias e armazenados os conhecimentos) e o inconsciente (aquilo que provoca sofrimento ao sujeito, tal como medos, motivações egoístas, desejos irracionais, impulsos destrutivos e imorais e experiências traumáticas). O inconsciente também se manifesta em sonhos e atos falhados (linguísticos e de memória). A segunda tópica é a Teoria Estrutural. O primeiro aspeto é o ID, localizado no inconsciente, caracteriza-se pela falta de preocupação moral e por nos motivar a fazer o que quisermos (por exemplo, se tiveres fome, rouba). A segunda dimensão é o Ego, que se desenvolve durante o primeiro ano de vida. Este é o controlo criado para satisfazer as necessidades do ID com moderação, mas, ainda, sem nenhuma procuração moral. A terceira dimensão é o Superego. Diz-nos o que é errado fazer e, consequentemente, que não o devemos fazer. Aprendi ainda que a Teoria Estrutural comporta alguma dificuldade. Lidar com o ID e o Superego, em simultâneo, pode criar ansiedade. Para combater isto, são criados mecanismos de defesa (mecanismos internos que nos protegem de sentir sofrimento), tal como o Recalcamento, a Racionalização, a Proteção, a Regressão, a Formação Reativa e a Sublimação. Apresentadas as ideias principais, julgo que esta aula foi uma experiência positiva, que cativou a minha atenção para pesquisar mais sobre Freud e as suas teorias. A Professora Sara Figueira, a meu ver, explicou muito bem o essencial para entender as duas tópicas apresentadas por Freud. Por último, a aula foi uma grande oportunidade para esclarecer as minhas dúvidas sobre a escolha das disciplinas anuais do próximo ano, ficando claro mais inclinada para Psicologia. Patrícia Almeida Ribeiro 11.ºE1
