| Chamemos-lhe motivação |

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| Chamemos-lhe motivação |“Cada aluno tem de ser desafiado a desenvolver gradualmente as suas potencialidades, a competir consigo mesmo, a dar o seu melhor, na conquista do sucesso. O importante não é ser melhor do que os outros, é ser o melhor possível” (Estanqueiro, 2010:16). 

E ainda: “É injusto obrigar todos os alunos a realizar as mesmas tarefas, da mesma maneira, ao mesmo tempo. Tal como os professores são diferentes no modo de ensinar, também os alunos são diferentes no modo de aprender” (Estanqueiro, 2010:14).

A atenção à pessoa, aos seus interesses ou desinteresses, à sua boa ou má disposição à sua presença ou à sua ausência, ao seu sucesso ou ao seu insucesso torna o olhar e o coração mais doces. Evidencia naturalmente um aluno que se esforça por não querer dececionar a pessoa e o professor que lhe quer bem. Neste contexto costumamos falar de motivação. Pois bem, chamemos-lhe assim.

“Para os professores que se interessam verdadeiramente, o aluno enquanto pessoa é tão importante quanto o aluno aprendente, e esse respeito pela pessoa poderá ter como resultado uma maior motivação para aprender” (Day, 2004: 37).

Lembramo-nos facilmente de cartas, telefonemas ou mensagens de correio eletrónico que, ao chegarem inesperadamente a casa tocaram o coração da pessoa e da família dessa pessoa. Tornou-se claro para nós que a pessoa a quem na escola chamamos aluno, é muito sensível à palavra amiga que lhe chega a casa: Parabéns pelo teu aniversário; desejo as melhoras da mãe; fiquei sensibilizado com a tua intervenção; não te esqueças que este fim de semana deves descansar, praticar surf, tu mereces porque deste o teu melhor; hoje não compreendi a tua atitude, provavelmente trazias de casa um problema mais pesado que eu não vi; desculpa por não te ter dado a atenção que tu merecias, gostaria de conversar contigo amanhã; obrigado por me fazeres sentir que vale a pena ser professor… 

José Morais | Diretor Pedagógico