No dia 8 de fevereiro, os Salesianos de Lisboa voaram para o Brasil para ver e ouvir as turmas de Música do 3.º Ciclo tocar e cantar músicas brasileiras.
A nossa turma do 7.º A teve o privilégio de apresentar a música “No Rancho Fundo”, de Chitãozinho e Xororó.
Havia tantas pessoas… e os focos das luzes centrados em nós! Foi uma experiência incrível, partilhada com os meus colegas em trabalho de grupo, e foi um dia que nenhum de nós esquecerá!
Constança Santos | 7.º A
O concerto de música correu muito bem e os meus pais adoraram.
Apesar de toda a pressão que sentimos antes do concerto, a turma tocou e cantou muito bem e, quando subimos ao palco, conseguimos transmitir a alegria que sentimos ao público.
Joana Delgado | 8.º B
Tudo começa com uma simples escolha no início do 3.º Ciclo. Podemos escolher entre Música e Teatro e eu escolhi Música. Tinha a certeza que queria ter esta disciplina durante três anos.
Devo confessar que, na minha primeira aula de Música, estava um pouco nervosa. Era todo um mundo novo, trocar a flauta de bisel por guitarras elétricas, baixos, ukuleles… e saber que, no final do semestre, teria que dar o meu melhor num concerto para pais, avós, professores e amigos. Com o passar do tempo, tudo ficou mais natural e, ao final de um mês, já nos sentíamos mais à vontade uns com os outros, já não tínhamos vergonha de cantar ou de tocar os nossos instrumentos e os risos começavam a surgir.
Durante o sétimo ano, ganhei experiência com todos os meus colegas e adquiri novos conhecimentos. Passou tudo muito rápido e o concerto estava à porta. Eu estava super nervosa, mas correu tudo bem.
No oitavo ano, a responsabilidade era maior, já não tínhamos a desculpa de ser o nosso primeiro ano. E assim passou mais um ano a correr, com muita diversão. Um concerto que, mais uma vez, foi fantástico.
O nono ano estava aí. O nosso último ano. Todos pensavam em como aproveitar este semestre ao máximo e, este ano, foi o único em que tivemos, pela primeira vez, dificuldades em escolher as músicas: os rapazes queriam uma e as raparigas outra.
Após muito trabalho, estávamos prontos para o concerto. O nosso dia, aquele dia em que nos sentimos como músicos verdadeiros e em que estamos todos um pouco nervosos, tinha finalmente chegado.
Tomamos consciência que é o dia do concerto quando ouvimos as conversas sobre as roupas, os testes de som, as entradas e saídas de palco…tudo isto faz com que nos mentalizemos que o grande dia chegou.
Antes de subirmos ao palco, estamos sempre nervosos, e o que mais gosto é quando nos reconfortamos uns aos outros.
Demos o nosso melhor, divertimo-nos muito e percebemos que foi o nosso último concerto. Um misto de emoções apoderou-se de nós. Por um lado, a tristeza porque foi a última vez a atuar, por outro, a alegria de saber que a atuação correu otimamente e nos divertimos imenso.
Claro que tudo isto é graças à paciência, ao carinho e à disponibilidade do professor Diogo Gonçalves, que nos faz rir e nos diverte muito.
E não nos podemos esquecer também da ajuda incrível de todos os técnicos do som e da luz que fazem com que todos estes espetáculos sejam possíveis!
Com isto, ganhamos muita experiência e o meu gosto pela música aumenta e torna-se cada vez mais importante na minha vida!
Mariana Maciel | 9.º C