Durante a “Semana de Moral”, não foram só os alunos que puderam ser tocados de forma ainda mais especial pelas atividades dinamizadas, mas também nós, educadores do 2.º ciclo, tivemos o privilégio de sentir a disciplina fora das salas de aula tradicionais. Os “miminhos” doces, partilhados pela manhã, relembraram-nos de como pequenos gestos adoçam bocas e almas, as sábias palavras que nos entraram pelos olhos ao subir as escadas, por vezes, fizeram-nos baixar a cabeça, por, apesar de as sabermos, nos esquecermos que, mais do que palavras, devem ser ações diárias, por vezes esquecidas na correria dos dias…
Nesta semana, tive o privilégio de poder acompanhar a professora Tânia Brites ao longo da festa de Dom Bosco, dia em que o 5.º G acolheu colegas vindos da escola “Damião de Góis” de Chelas. Apesar de todos os dias trabalhar com palavras, estas não são suficientes para descrever a riqueza que pude observar na simplicidade da alegria do dia que se viveu. Para alguns destes jovens, a sua primeira missa teve lugar na nossa igreja, na festa de Dom Bosco. À saída, um deles vinha a trautear “Dom Bosco, sonho de Deus. Contigo, vamos sonhar!”. Perguntei-lhe se já conhecia a música. Sorriu-me e disse “Não, mas é bonita! Fica no ouvido…”. Dom Bosco entrou, assim, com toda a sua fé, alegria, magia e simplicidade na vida destes jovens que, durante o resto do dia, de mãos dadas com os colegas do 5.º G, puderam viver esta data em plena comunhão com aqueles para quem ele não é um estranho e sentir o espírito da comunidade salesiana que todos aqui respiramos.
Que a simplicidade e doçura da “Semana de Moral” se mantenha e se alastre a todas as outras semanas!
Joana Nogueira | Professora 2.º CEB
Agradeço todo o cuidado posto pelo seu Departamento na preparação da semana de EMRC. Continuarei a apoiar com entusiasmo, e na medida das minhas possibilidades, as vossas iniciativas que se configurem no âmbito do que defendeu tão bem o palestrante convidado.
Peço-lhe o favor de transmitir este meu agradecimento a todos os membros do Departamento de EMRC.
PARABÉNS a todos!
Paula Bessa | Professora do ES
No final da conferência do Sr. Pe. Eduardo Duque tive oportunidade de agradecer ao próprio a riqueza do momento de reflexão favorecido. Transportou-me para a leitura da “Modernidade Líquida” de Zygmunt Bauman, que tanto aprecio!
A modernidade imediata é “líquida” e “veloz”, mais dinâmica que a modernidade “sólida”. A passagem de uma para outra implicou profundas mudanças em todos os aspetos da vida humana. A modernidade líquida é um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível.
A modernidade líquida carece da convergência de saberes e da alteração do paradigma. Tal não significa negligenciar os conhecimentos, pois formar com conhecimento é essencial. O conhecimento não é descartável, mas está caracterizado pela mudança.
É através da mudança de paradigma que se perspetiva, também, a aplicação do D.L.55/2018, no âmbito do perfil dos estudantes à saída da escolaridade obrigatória para o século XXI. E é neste contexto que lhe agradeço o “avivar” de aprendizagens e os três “conselhos” registados:
1. Estar atento/identificar o novo;
2. Parar no presente/ver os pormenores;
3. Sem medo, abrir novos caminhos.
Como registou Bauman, “vivemos tempos líquidos. Nada é para durar”.
Por tudo isto e muito mais: bem-haja ao Departamento de EMRC!
Vânia Morais | Professora do ES