Durante o primeiro período, nas aulas de Introdução à Cultura e Línguas Clássicas, os alunos do 6.º ano estiveram a aprofundar os seus conhecimentos sobre a presença de radicais gregos e latinos na Língua Portuguesa. Foi proposto que, em grupo, de forma criativa e utilizando os mais diversos materiais, representassem o radical atribuído e apresentassem alguns vocábulos da língua portuguesa em que esse radical estivesse presente.
Posteriormente, cada grupo apresentou à turma o trabalho que desenvolveu, permitindo não só que todos compreendessem melhor a abrangência, a transversalidade e a utilidade destes conhecimentos para as restantes disciplinas, como também que participassem de forma ativa na avaliação dos trabalhos apresentados, refletindo sobre o seu próprio trabalho e também sobre o dos outros.
Trabalhar em grupo nem sempre é fácil, mas foi com alegre satisfação que vimos que as competências de interajuda, divisão de tarefas, saber ouvir, aceitar e propor opiniões (entre outras) desenvolvidas ao longo do 5.º ano não tinham sido esquecidas e que a vontade de ir mais além e de fazer melhor foi posta em prática.
Os alunos aprendem cada vez mais a fazer frente às suas dificuldades, a saber pedir ajuda, a valorizar as suas diferenças e as dos outros, percebendo que, juntos, podem aprender mais, melhor e construir aquilo que a sua imaginação desejar.
Joana Nogueira e Tânia Figueiredo | Professoras de ICLC
Testemunhos dos alunos
Apresentámos o trabalho de grupo sobre o radical “teca”. O trabalho foi planeado, executado e construído em sala de aula com alguns materiais, como k-line, esferovite e fotografias. Efetuamos uma maquete com quatro divisões para apresentar palavras compostas pelo radical. Escolhemos “Biblioteca”, “Cinemateca”, “Discoteca” e “Fototeca”.
Aprendemos um pouco mais sobre a herança da língua grega.
Madalena Azevedo | 6.º C
Acho que este tipo de trabalhos é interessante, uma vez que, como é a professora a escolher os grupos, temos de aprender a lidar com diferentes pessoas.
Como temos de apresentar o trabalho à turma, ficamos a conhecer outros radicais como, por exemplo, “crono” (que significa “tempo”), “piro” (que significa “fogo”), “hidro” (que é “água”) e “hipo” (que significa “cavalo”).
Este trabalho relaciona-se também com outras disciplinas como o Português devido aos radicais comuns; com Matemática, por exemplo, com o radical “equi” que significa “igual”, presente na palavra “equilátero” (que tem lados iguais); em Ciências os radicais “cito”, que significa célula, presente em palavras como “citoplasma”, “logia” (estudo ou ciência que estuda) e “bio” (vida) que formam palavras como “biologia”, “geologia” e “biosfera”.
Gosto deste tipo de trabalhos.
Carolina Diogo | 6.º G
Já há algumas semanas a professora de ICLC pediu para fazermos um trabalho de grupo em 3D sobre o radical latino ou grego que nos era atribuído.
Fazer um trabalho nesta disciplina é diferente. É interessante, divertido e é necessário muita concentração.
O radical que me calhou foi “hidro” que significa “água” e as palavras que escolhemos para mostrar a sua presença na língua portuguesa foram “hidromassagem” (que significa massagem na água), “hidroavião” (avião que aterra na água), “hidroginástica” (ginásticas praticada da na água) e “hidrofobia” (medo de água).
Eu adoro fazer trabalhos de ICLC!
Teresa Almeida | 6.º I
Os trabalhos de grupo são muito importantes porque fazem com que cada elemento de cada grupo tenha uma melhor comunicação perante os colegas. Também faz com que cada um assuma as suas responsabilidades.
A mim, calhou-me o radical “piro” que significa “fogo”. Eu estou a gostar deste tema.
O objetivo do trabalho é arranjar quatro palavras com esse radical e representá-lo de forma criativa.
Temos de fazer o trabalho dentro da sala, a não ser que sejam atividades mais complexas e a professora dê autorização para fazermos fora.
Depois, no final, fazemos umas pequenas apresentações à turma e os trabalhos vão para exposição.
Sofia Barreiros | 6.º E
Os trabalhos de ICLC são uma excelente maneira de aprender, pois os conteúdos da disciplina nem sempre são fáceis de fixar, mas, desta forma, aprendemos melhor e de uma maneira muito divertida!
A ideia de expor os trabalhos é muito boa, pois assim as outras turmas podem aprender connosco.
Leonor Franco | 6.º D