Eram dez da manhã quando entrámos no Jardim Zoológico, ansiosos por ver o que o mesmo guardava, uns mais do que outros, uma vez que já lá não iam há muito tempo. Depois de a turma se reunir, começámos a visita de estudo com uma hora de visita livre, dando, assim, oportunidade aos alunos para verem os animais que quisessem.
Começámos pelos animais de grandes dimensões, como girafas e elefantes, mas logo avançámos para os de menor porte, como os flamingos e os guaxinins. Ainda antes dessa hora livre acabar, visitámos o templo dos primatas, os ursos e os felinos. Tentámos ver os lince ibéricos mas, infelizmente, tal não foi possível.
Às onze horas começou o espetáculo dos golfinhos e dos leões-marinhos que durou uma hora. Foi formidável ver os saltos majestosos dos primeiros e as brincadeiras dos segundos… Mas o tempo passa muito depressa quando nos estamos a divertir e rapidamente tivemos de seguir viagem… Novo tempo livre para explorar um pouco mais este espaço que alimenta os sonhos de tantas crianças e jovens… Suricatas, camelos, búfalos e répteis… toda uma diversidade animal ali à espera de serem descobertos, de serem revisitados…
A visita guiada começou à hora marcada e sem imprevistos. Enquanto deambulávamos, fomos ouvindo, atentos e curiosos, as explicações da guia. Aprendemos os cuidados a ter, a história do Jardim Zoológico, um dos mais antigos da Europa… E vimos muitas outras espécies como os ónix-de-cimitarra, animais herbívoros extintos atualmente na natureza, e que só existem ali. Explicaram-nos a história dos papa formigas, dos primatas e dos pandas vermelhos que não são fáceis de se ver… Mostraram-nos também os pinguins-do-cabo que, ao contrário dos pinguins normais, são oriundos da África do Sul, estando habituados a temperaturas amenas. Apenas por isso conseguem sobreviver ali em pleno zoo, em pleno coração da cidade…
Foi-nos também explicado porque é que as grades foram retiradas, porque é que estas foram substituídas por um fosso e porque é que algumas aves não têm ninhos nos espaços designados para o efeito… Enfim, além de muitas curiosidades sobre o Zoo, vimos materializar tantos conhecimentos teóricos das aulas de Biologia…
No final da visita, fomos todos almoçar. Foi o momento de descansar as pernas do caminho, de conviver e de recordar…. Resumindo, foi um dia diferente, mas espetacular! E, embora não tenhamos conseguido andar no teleférico, aprendemos imensas coisas novas, revisitámos matérias dadas e, acima de tudo, partilhámos momentos que não esqueceremos jamais.
Afonso Dias | 10T1
