| Na busca de novos caminhos e possibilidades. Parabéns! |

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| Na busca de novos caminhos e possibilidades. Parabéns! |A turma 11E1 foi desafiada ao longo do ano para explorar temas relacionados com o programa da disciplina. Sob minha supervisão em termos de conteúdos, concedi-lhes total liberdade criativa. Tive trabalhos extraordinários!

Este é um trabalho apresentado à turma acerca dos seguintes temas: problemas e implicações da União Europeia – de finais do século XX aos primeiros anos do século XXI; nacionalismos, migrações e implicações ao nível da soberania política e económica.

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Deixá-los descobrir e aprender.

Nos meus tempos de aluno, sempre me equacionei acerca do papel que um professor teria… tal como ainda pensam aqueles alunos que hoje nos passam pelas mãos, para mim, um professor era alguém vindo do sobrenatural…de outra dimensão…sem vida…um ser amorfo e sem sopro de vida.

Eu, um professor por acaso, tento hoje perceber o papel do professor, tanto deste lado, como do outro lado da barricada – os alunos, classe à qual todos nós pertencemos e que na qual diariamente me revejo.

Chega de linguagem belicista! Na minha área disciplinar – História – sempre defendi o lado do “explorador “…do misterioso…da pesquisa…e, principalmente, o lado formativo da História, enquanto disciplina e área curricular.

Não querendo usar chavões bafientos e esgotados, a História pode ser isto: desafia-los (aos alunos) a procurar respostas para o que veem…fazê-los perceber que, em História, o que hoje é verdade, amanhã poderá ser mentira…que, embora a História não obedeça a leis, há sempre sinais e algo que nos liga ao passado e que nos contextualiza no presente…

E foi isto que este ano iniciei: desafia-los ao entendimento e à procura do conhecimento… pegar naquela coisa rígida e imutável chamada “programa” e virá-lo de pernas para o ar…fazer do “chato” e dos temas menos apetecíveis, desafios salutares…pô-los a criar…com aquela alegria que aqui se vê, num trabalho feito pelos tais seres da classe à qual todos nós AINDA pertencemos.

João Dionísio | Professor dos Salesianos de Lisboa