Uma pequena viagem no espaço e no tempo | ICLC

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Joana Nogueira e vários alunos do 6.º ano

Nas duas últimas semanas, as turmas de 6.º ano tiveram oportunidade de visitar dois dos cinco locais que compõem o Museu de Lisboa: o Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicos e o Teatro Romano. Foi com o entusiasmo característico desta faixa etária que saímos da escola para uma viagem com o propósito de conhecer o passado, para compreender o presente e poder construir um futuro que se quer melhor!

Joana Nogueira | Professora de ICLC

A visita ao Teatro Romano e à Casa dos Bicos foi muito diferente no bom sentido, pois representámos os romanos num teatro com dois mil anos! E também observámos uma muralha do tempo em que Lisboa era Olisipo e isto tudo numa só visita.
No Teatro Romano aprendemos muito e reforçámos ideias, como o facto de só os homens poderem representar, como se vestiam nos teatros há dois mil anos (os mais pobres vestiam roupas neutras). Também vimos uma parte de uma casa que sobreviveu após o terramoto de 1755.

Na Casa dos Bicos vimos cetárias que eram para fazer molho do peixe e para armazenar. Também conhecemos a estrutura da Casa dos Bicos que, quando foi construída, tinha quatro andares, mas com o terramoto de 1755 ficou só com dois e depois reconstruíram os outros andares já mais tarde. Quem mandou construir aquela casa foi Brás de Albuquerque. Gostámos muito da visita ao Teatro Romano e à Casa dos Bicos.

Catarina Bugarin e Carmo Menezes, 6.ºA

A viagem começou no Museu de Lisboa – Teatro Romano. Quando chegámos, fomos direcionados pela guia que nos explicou o que iríamos fazer na visita e também nos contou um pouco da história romana. Logo em seguida, fomos para as ruínas do teatro romano onde nos explicaram como funcionava o teatro antigamente e fizemos uma atividade que particularmente adorámos. Fomos até às ruínas de uma casa romana e percebemos o quotidiano dos romanos. Depois de vermos as ruínas, fomos em direção a uma exposição onde lemos uma inscrição em Latim onde dizia a quem foi dedicado o Teatro Romano. Neste caso, foi ao imperador Nero. De seguida, fomos almoçar. Depois do almoço, fomos até à Casa dos Bicos onde aprendemos como os romanos faziam um molho chamado garum que era muito comum na culinária romana. Vimos também ruínas de muralhas romanas e vimos a antiga planta da Casa dos Bicos. Nós gostámos muito da visita e pretendemos voltar lá com a família!

Alice Sobral e Maria Antónia, 6.ºA

Começámos por apanhar o autocarro em frente à escola. Sabíamos que íamos à Casa dos Bicos e ao Teatro Romano, mas não sabíamos que íamos ter um dia tão espetacular! Tivemos de andar um pouco, mas valeu a pena, porque o teatro era incrível! Entrámos no teatro e deparamos com uma grande e majestosa ruína. Fomos sentar-nos no palco onde a nossa guia, de nome Marta, nos contou a história do teatro e algumas curiosidades, como os lugares do público que eram parecidos com uma escadaria e nos lugares de baixo sentavam-se as pessoas mais abastadas. Quem chegava ao rio Tejo vindo de outros lugares, observava logo o teatro, o que significava que a cidade era rica. A seguir a sabermos a história do teatro, fizemos grupos e representámos uma pequena cena da nossa vida quotidiana. Para isso, colocámos alguns adereços relacionados com o que vestiam os romanos. Saímos do teatro e visitámos um pequeno museu com algumas ruínas e pedras com frases em Latim. Caminhámos mais um pouco e fomos à Casa dos Bicos. Acompanhados por um monitor de nome Bruno, entrámos e descobrimos a sua história. Saímos, almoçámos e fomos para o autocarro, onde fizemos a viagem até à escola de coração cheio, conhecendo um pouco melhor a cultura romana e a antiga Lisboa.

Concha Barroso e Luísa Santos, 6.ºB

No dia 2 de outubro, fomos presenteados com uma formidável visita de estudo ao Museu do Teatro Romano e à Casa dos Bicos. Após subirmos uma grande colina, tivemos a espantosa oportunidade de atuar num teatro com mais de dois mil anos. E vocês devem estar a perguntar-se o que nós dramatizámos? Pois bem, nós dramatizámos atividades do nosso quotidiano e ainda utilizámos trajes romanos. De seguida, entrámos num museu pequeno, mas com muita informação. Para terminar esta nossa incrível viagem ao passado, fomos à Casa dos Bicos onde aprendemos muitas coisas interessantes e, além disso, descobrimos que no andar de cima se encontra a fundação José Saramago, o nosso Prémio Nobel da Literatura! Depois dessa manhã incrível, voltámos para a escola alegres e mais cultos sobre o nosso passado.

Luísa Matos e Vera Castelo Branco, 6.º B

A ida à Casa dos Bicos começou pela observação de uma maquete da casa que era bastante interessante e criativa. Criativa no sentido de ter todos os pormenores lá visíveis e interessante porque não é em todos os museus que encontramos uma maquete da entrada. Depois seguiu-se uma salgadeira enorme, chamada cetária. O Bruno, que era o nosso guia, também nos contou que a salgadeira servia naquela época para a conservação de peixe e que algumas vezes utilizavam um líquido chamado garum, muito apreciado pelos romanos. Também aprendemos que para o transporte de produtos piscícolas, os romanos usavam contentores de cerâmica. Por isso tudo, gostámos muito da Casa dos Bicos. No Teatro Romano aprendemos que as cores das roupas variavam consoante o dinheiro das pessoas. Depois soubemos que antigamente o teatro romano tinha capacidade para 4 mil pessoas e que foi descoberto em 1798, após o terramoto de 1755. Depois, fizemos mímicas de como os romanos faziam as coisas antigamente. No geral, gostámos muito do Teatro Romano e da Casa dos Bicos.

Manuel Cunha e Gonçalo Correia, 6.º F

Nós gostámos muito da visita, especialmente do Teatro Romano, onde fizemos e aprendemos muito. Na Casa dos Bicos, vimos cetárias onde os romanos faziam garum, um molho de peixe. Também vimos muralhas: uma retangular e outra em semicírculo. Apesar de termos estado a maior parte do tempo a escrever, a Casa dos Bicos foi bastante interessante. No Teatro Romano, fizemos pequenas encenações nas quais parecíamos jovens romanos e vimos também vasos e jarras do tempo dos romanos. A parte que mais gostámos foi do Teatro Romano, porque não tivemos de escrever. Quando contámos aos nossos pais, eles ficaram com muito interesse e curiosidade. Nós gostávamos de repetir a visita. E tu?

Leonor Baptista e Maria José, 6.º F