El fundador de la Brightworks School, en San Francisco, y autor de “50 cosas peligrosas (que deberías dejar hacer a tus hijos)” explica la importancia de la experiencia y el placer en el proceso de aprendizaje
Ano | Horário catequese | Celebração do volume | Hora e Data da celebração |
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1.º | Qua | 12:45-13:30 | Celebração do Acolhimento | 10 de novembro | 18:00 |
2.º | Qua | 16:30-17:15 | Festa do Pai nosso | 27 de outubro | 18:00 |
3º | Qua | 13:00-13:45 | Primeira Confissão | Grupo 1 | 23 de abril | 13:00 Grupo 2 | 23 de abril | 13:20 Grupo 3 | 23 de abril | 13:40 Grupo 4 | 30 de abril | 13:00 Grupo 5 | 30 de abril | 13:20 |
Festa do Batismo e Eucaristia | 3 de maio | 09:00 3 de maio | 11:00 |
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4.º | Qua | 16:30-17:15 | Celebração da Entrega da Bíblia | 26 de janeiro | 18:00 |
5.º | Ter | 16:00-16:45 | Celebração da Entrega do Credo | 23 de março | 18:00 |
6.º | Ter | 16:00-16:45 | Retiro | 9 de maio |
Celebração da Profissão de Fé | 10 de maio | 11:00 | ||
7.º | Seg | 16:30-17:20 | Celebração das Bem-aventuranças | 12 de janeiro | 18:00 |
8.º | Celebração da Vida | 12 de janeiro | 18:00 | |
9.º | Retiro Crismandos | 4 de abril | |
Festa da Confirmação | 10 de maio | 16:00 | ||
Grupo de Iniciação Cristã (6.º ano) | Ter | 16:00-16:45 | Primeira Confissão | 30 de abril | 13:40 |
Festa do Batismo e da Eucaristia | 3 de maio | 11:00 |
Dos dois anos em que frequentei o Musicentro guardo ótimas memórias e experiências muito construtivas que me ajudaram imenso a seguir mais sério a minha profissão de guitarrista.
Enquanto me passeava, já nos meus trintas e tais, pelos corredores, cheios de música e rodeados de crianças de todas as idades, felizes, sentadas nos bancos e no chão à espera da aula, tinha a sensação de que estava a frequentar uma escola diferente e a mais fantástica que conhecia. Foi uma recomendação do meu amigo e guitarrista Ângelo Freire, que também frequentou a mesma escola em pequeno, aprendendo guitarra portuguesa com o Prof. Arménio de Melo.
Os professores com quem tive aulas e com quem contactei eram todos excelentes, sem exceção, e sempre com boa disposição e energia. Via-se que gostavam daquilo que faziam e estavam empenhados em formar o melhor possível quem por lá passava, criança ou adulto. Sabia bem-estar lá, fosse a ter aulas fosse a estudar. Muitas horas passei no auditório 6, a recuperar o piano e a fazer experiências na guitarra portuguesa.
Guardo com a maior gratidão a experiência que tive em diversas cadeiras com Prof. Rui Gonçalves, sem dúvida o professor mais inspirador e dedicado que conheci: abriu-me horizontes, deu-me a conhecer músicas que não conhecia, puxou por mim, propôs-me desafios mensais que à partida pareciam impensáveis, que me surpreenderam e fizeram crescer imenso em apenas dois anos. A vontade seria de renovar esta aprendizagem todos os anos, pois um músico precisa de constantes estímulos e desafios, assim como método e estudo ao longo da sua carreira.
Observava de perto as outras aulas e a oferta era enorme a nível de instrumentos e disciplinas como teatro musical, etc.
O que mais me surpreendeu e até hoje surpreende é o profissionalismo e a qualidade das apresentações musicais. só vendo! Porque descrito ninguém acredita ser possível uma orquestra de miúdos, juntamente com um coro e uma banda, acompanharem um teatro musical onde tudo está ensaiado e coordenado ao pormenor. São experiências muito enriquecedoras e marcantes para os alunos que nelas participam.
Os professores e os alunos fazem a escola.
O Musicentro tem tudo para formar grandes músicos e artistas e de lá já têm saído inúmeras provas disso: Ângelo Feire (Ana Moura e Mariza), Luísa Sobral, João Barbosa (Mafalda Veiga), Guilherme Marinho (Áurea) ou Maria Curado Ribeiro.
Foi sem dúvida uma ótima experiência ter passado pelo Musicentro e recomendo-o a todos que quiserem aprender música.
Ainda me lembro de ser criança e os meus pais nos chamarem para vermos slides das férias, ou filmes, projectados num ecrã ou na parede, de quando éramos ainda mais pequenos, na praia, numa festa qualquer, no acaso de um dia filmado por motivo nenhum. Era um “programa” familiar e era sempre emocionante o ritual de ver o meu pai ocupado a ligar aquelas máquinas com vida e alma próprias, que as aplicações de todos os iphones e ipads tentam imitar, a procurar as pequenas bobines que uns rabiscos (nessa altura indecifráveis) identificavam com títulos e datas, e a mandar-nos pôr a sala às escuras e sentar quietos no sofá ao lado da mãe ou em almofadas, no chão, sem fazer barulho.
A parte de não fazer barulho durava pouco porque as imagens nos faziam reagir com risos ou comentários a toda a hora, mas durava o suficiente para me lembrar do efeito mágico que o som do projector a funcionar instalava e espalhava no silêncio, como se fosse o som do próprio tempo, hipnótico, o som da memória a vir do passado e a levar-nos para esse outro lugar de onde já só saíamos quando o filme acabava e era rebobinado e a ponta da fita ficava solta, a rodar e a estalar na bobine a cada volta, até o meu pai parar o projector e abrir-se a janela para a luz do dia.
Tudo isto para dizer que a “história” de quase tudo agora ser tão digital, virtual, impalpável, estar guardado numa fatia de “coisa” portátil que, diz-se, “tem lá dentro as nossas vidas”, faz com que muitas vezes só o pretexto de organizar o computador (empreitada sem fim à vista, no meu caso…) nos faça recuperar, casualmente e aos bocadinhos, o melhor do que se viveu, nesses momentos furtivos roubados à pressa da vida para “arrumá-la” antes que o disco rebente…
Já não há quase nenhum ritual colectivo para revivermos a memória mais afectiva que guardamos e isso torna alguma coisa muito mais vazia.
Foi num desses dias apressados, nesse fundo sem fim do computador, que redescobri o primeiro filme que fiz da primeira audição do meu filho na escola de música dos Salesianos, já há seis ou sete anos, minúsculo atrás da bateria, a tocar com outro aluno um bocadinho mais velho e com a ajuda, no baixo eléctrico, de um professor. Com o prazer de rever o filme voltei a descobrir e a lembrar todas as boas razões que me levaram a inscrevê-lo nesta escola: a relação tão próxima e descontraída entre alunos e professores (quase todos músicos profissionais e meus colegas e parceiros) e a forma autêntica, entusiástica e quotidiana como transportam para o ensino a afectividade e a dimensão que a música tem nas suas vidas.
Nas aulas, a que assisti muitas vezes, vive-se uma cumplicidade parecida com aquela vivida na “estrada” (termo que usamos para nos referirmos aos espectáculos que as bandas fazem quando estão em digressão pelo país), trocam-se piadas típicas entre músicos e é muito comum que outro professor entre numa aula e faça um comentário divertido de incentivo, uma crítica construtiva, ou chame aquele aluno a colaborar com outros, que estão na sala ao lado, para ensaiarem juntos um tema que estejam a preparar para uma audição. A música é tratada com paixão e aquilo que se lhes pede é a sério, por muita brincadeira que se faça, é uma atitude e um envolvimento que eu acho que nunca irão esquecer.
Tudo isto (mais uma vez) para dizer que esta “história” de quase tudo agora ser tão digital e impalpável, tanta coisa quase “não vivida” na incorporalidade das amizades que virtualmente partilhamos em frente de um computador, faz com que seja ainda maior o privilégio do ambiente que se vive numa escola de música como esta, um privilégio para o presente e para o futuro. E não sei se o meu filho vai ser um dia um músico profissional, como tantos outros alunos que lá estudaram ( um deles toca comigo há muito tempo e é um grande, grande músico), mas sei que vai de certeza recordar e guardar os momentos passados
nesta escola da mesma maneira que eu me lembro dos melhores momentos que vivi: com a dimensão inteira do que é humano e autêntico.
Vai recordar as conversas com o Vasco depois das aulas, o tom inimitável das piadas do Néné, as correrias e nervosismo das audições feitas com a responsabilidade do palco e do público, a cumplicidade boa dos olhares que trocam quando corre bem ou quando é preciso ânimo e ajuda para superar um erro, os clássicos de jazz e de blues que, desde muito pequenos, os desafiam a aprender a tocar e (porque ele estuda bateria) talvez também se vá lembrar e rir de cada anedota que os outros músicos contam invariavelmente sobre os bateristas e que os seus professores, igualmente visados, o ensinaram a ouvir com o sorriso complacente de quem sabe que afinal, no fim, (diz a “lenda”), a miúda mais gira os vai escolher.
Mafalda Veiga
Lisboa, Outubro de 2013
O Musicentro faz um quarto de século. Em qualquer país do mundo desenvolvido seria uma referência internacional, academia informal de formação e informação de grandes músicos, e não menos grandes mulheres e homens.
Sei do que falo.
A Cristina entrou nessas portas com aptidão no piano, uma grande paixão pela música instrumental e vocal, entusiasmo e vontade de crescer.
O Musicentro deu-lhe esse crescimento, e muito mais.
Ensinou-a, fê-la descobrir coisas ignoradas, ou só pressentidas, abriu-lhe horizontes, educou-lhe o ouvido e o ser, tornou-a mais completa, mais aberta para todas as músicas de qualidade, mais exigente e mais tolerante.
Não é só uma escola de escol, essa palavra antiga portuguesa que sempre designou o que os franceses chamam «elite». É um local onde a personalidade não hostiliza o grupo, e onde o grupo reconhece a personalidade.
Ali formam-se talentos, mas também generosidade e ajuda. Os mais rápidos auxiliam os mais lentos, os mais acordados ajudam os mais sonolentos, as qualidades reveladas encorajam as qualidades por revelar.
Vi casos de crianças que se tornaram adultas, na música e na sua visão sobre o mundo, por causa do Musicentro.
Vi casos de autossuperação que pareceria, noutros tempos e noutros sítios, milagrosa.
Vi casos de génese e de revelação, de transformação e de revolução.
Vi crianças naturalmente tímidas e fechadas, que se libertaram e desenvolveram, sempre em equilíbrio.
Vi uma grande paixão, sacrifício e dedicação de todos os docentes, como se tivessem descoberto uma maravilha pela primeira vez.
No meio de tantas incertezas da vida, este é o Centro certo.
Bem-aventurada escola que o alberga.
E felizes os pais que o descobrem todos os anos, todas as semanas, todos os dias, todas as horas.
24 a 26 de julho – afixação das turmas para o ano letivo
12 setembro – Início do ano letivo para os 1º, 5º, 7º e 10º anos (só manhã)
13 setembro – Aulas para todos os anos (só manhã)
17 dezembro – Final do 1º período
06 janeiro – Início do 2º período (Atendimento de pais)
03 a 07 março – Interrupção letiva do Carnaval
04 abril – Final do 2º período
22 abril – Início do 3º período
06 junho – Final do 3º período para os 9º, 10º, 11º e 12º anos
12 junho – Final do 3º período para os 5º, 6º, 7º e 8º anos
27 junho – Final do 3º período para o 1º ciclo
Professor dos Salesianos de Lisboa
Acredito que as escolas são “casas disfarçadas de escolas” e as casas são “escolas disfarçadas de casas” onde vivem “famílias disfarçadas de turmas” e “turmas disfarçadas de famílias”, ambas com a inevitável sensação de que a casualidade deste encontro é fruto de uma ordem que nos transcende à qual chamamos sem disfarces – VIDA.
Foi nesta “escola” que descobri o que Mark Twain chama de “segunda data mais importante”, aquela em que compreendemos a razão pela qual viemos ao mundo.
Cheguei aos Salesianos por acaso, mas rapidamente percebi que a “estranha” ordem que nos rege havia promovido este encontro e me estava a pedir para seguir um caminho de serviço.
Foi aqui que fui desafiado a pensar uma nova forma de ver o ensino artístico. Uma perspectiva ambiciosa ao nível artístico, mas especialmente ao nível da construção humana. Uma oportunidade de ver e fazer crescer “gente” capaz e preparada num contexto de família em que todos olham por todos e em que sentimos o calor dos afetos nos gestos diários mais simples. Foi neste ambiente que tive a sorte de me cruzar com gerações e gerações de “miúdos” que me fizeram acreditar neste projeto e continuar este sonho. “Miúdos” que ainda hoje tornam os dias mais fáceis e luminosos.
Queria também prestar a minha sincera homenagem a todos os que partilham comigo esta paixão e que se encontram nos mais diversos “cantos” da nossa escola. Nas salas, no pátio, no bar e em tantos outros espaços. Pessoas que tornam tudo tão mais fácil. Obrigado a todos os que fazem dos Salesianos o que são hoje e que tornam esta casa tão especial.
Antiga aluna dos Salesianos de Lisboa
No outro dia fui jantar com o meu grupo de amigas do secundário, que continua a ser o meu grupo de amigas mais próximo. Somos seis, umas ainda a acabar os estudos, outras a darem os primeiros passos no mercado de trabalho, todas em áreas distintas, cada uma a traçar o seu caminho, umas vezes mais leve e certo, outras vezes mais inquieto e sinuoso.
No fim desse jantar pensava naquilo que nos uniu: a passagem pelos Salesianos, um pedaço curto se olharmos para uma vida inteira mas tão grande numa vida ainda breve de 22 anos. Pedaço grande, desafiante e tão intensamente aproveitado e gozado, um instante de tempo que deixou uma marca única em cada uma de nós. Em mim ficou cunhada a excelência do ensino que me preparou para as aventuras que se seguiram, a exigência que me deu ferramentas para trabalhar com brio e honra, a inexcedível preocupação dos auxiliares que me fez sentir cuidada e amparada e, o mais importante, o exemplo dos professores e professoras com quem cruzei caminho e que foram inspiração e referência para procurar colocar tudo o que sou em qualquer coisa que faça, ensinando-me para além de qualquer fórmula para ser uma pessoa íntegra, com doses certas de empatia, dedicação e amor, com coragem para sonhar e empenhada na construção de um mundo melhor para se viver.
E por isso, hoje passados 4 anos de ter terminado a minha formação vejo que os Salesianos continuam comigo a cada passo que dou, através dos valores transmitidos que são a base da pessoa em que me tornei e das amizades que dão hoje estrutura (e muita alegria) à minha vida, unidas por um chão forte, uma casa comum onde pudemos crescer. Salesianos, que sorte, uma casa onde fui tão mas tão feliz!
Encarregada de Educação
Falar dos Salesianos de Lisboa é falar da parte mais feliz do percurso educativo dos meus filhos. É falar de uma escola que procura a excelência comum sem se distanciar nunca das particularidades de cada aluno.
Essa é a verdadeira essência salesiana: o jovem, a pessoa, o ser humano.
Nesta escola, não há números, há nomes. Há vidas que se sabem de cor mas que se guardam em segredo, numa envolvência em que escola e família se tornam uma só célula. Há vidas que aprendem a pensar as matérias mas também a olhar para o outro e a aprender com ele a diferença. Há Ciências e Humanidades, que se ensinam com rigor, sem esquecer que é nas Artes que o Homem se ultrapassa. Há a dimensão religiosa que transmite aos jovens a fé sublime no Criador mas também em si próprios para que nunca se percam do Caminho quando os ventos da vida sopram com força na raiz. Um aluno que aqui entra é como um bloco de mármore que todo o corpo salesiano, desde o primeiro bom-dia ao último até amanhã, esculpe amorosamente até de ele libertar a obra-prima que encerra. Foi assim que, no 12º ano, ao fim de oito anos de vida escolar, esta escola me devolveu os filhos: duas obras-primas salesianas. Se houve pedras ao longo do caminho? Claro que houve. Mas é com elas que se fazem os castelos. Esta é a minha história de mãe salesiana. Uma história que viverá sempre comigo porque o que acontece nos Salesianos de Lisboa não fica nos Salesianos de Lisboa. Leva-o cada aluno (e mãe) para sempre.