| Ainda a peregrinação a Fátima |

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seara_31_08Em primeiro lugar, gostava de realçar que todas estas palavras que aqui serão escritas não chegam para explicar a emoção vivida naqueles dois dias.

Esta experiência iniciou-se em janeiro quando a professora Mónica nos convidou para esta caminhada espiritual. Foi-nos dito que existiam apenas 70 vagas e eu, assim que tocou para o intervalo da manhã, inscrevi-me logo! (…)

Passaram-se largos meses e não havia maneira de chegar o dia 12 de maio, dia da partida. As sessões de formação que a Pastoral realizou foram importantes para esta “viagem”. Disseram-nos que não seria nenhuma viagem turística, nem tão pouco um local propício a compras com amigos, mas não era isso que eu ambicionava. Eu queria ir, sabia que iam ser dois dias marcantes para toda a minha vida, dois dias de plena oração. (…)

Chegados ao dia 12, a caminhada foi um momento de oração, de partilha, de cânticos e de conhecer novas pessoas. A família salesiana estava reunida, formando uma enorme mancha azul, cor das nossas camisolas. Durante a caminhada, fizemos várias paragens e eu só pensava na sorte que tinha em ali estar. (…)

Quando o Papa chegou ao recinto, foi recebido com alegria, palmas e inúmeras pessoas saudavam-no efusivamente. Foi um dos momentos em que senti que eu não estava a viver aquilo que via e que estaria a sonhar. O Papa dirigiu-se de imediato à Capela das Aparições e, nesse momento, fez-se um silêncio enorme no santuário. Todos os fiéis rezaram juntamente com o chefe da Igreja Católica.

(…)A ida a Fátima fez-me pensar e refletir sobre a minha vida, mas acima de tudo, acho que estes momentos únicos de oração me fizeram uma pessoa melhor. Quando regressei a casa, tinha saudades de todo aquele espírito e, percebi realmente, pela televisão e pela conversa com familiares o que presenciei e vivi, foi de facto, inesquecível!”

Patrícia Barbosa | 10T2