Joana Nogueira e alunos de ICLC
No dia da Festa de Dom Bosco, os alunos de 6.º ano despediram-se da disciplina de ICLC, subindo ao palco do Auditório 1, na atividade “Magna Stella”.
Ao longo de dois semestres, foram convidados a mergulhar no mundo da Antiguidade Clássica, nos seus mitos (que ainda hoje ecoam em inúmeras e prestigiadas obras de arte presentes na literatura, na escultura, na pintura e na música, e até mesmo no quotidiano de cada um, em jogos, filmes, séries, desenhos animados e marcas diversificadas) e na herança que o latim e o grego nos deixaram, refletindo sobre os diversos radicais que encerram significados importantes de conhecer para compreender e utilizar com maior proficiência tanto a nossa língua portuguesa, como as outras línguas românicas.
Foi sobre este último conteúdo que os alunos se debruçaram, ao longo das aulas, em trabalho de grupo. Partindo de músicas conhecidas e do seu agrado, elaboraram novas letras, explicando os significados de diversos radicais, dando a quem assistiu uma verdadeira aula de ICLC cantada!
ICLC termina, assim, para os alunos do 6.ºano, no espaço sala de aula. Na verdade, é agora que começa na vida de cada um, pois NON SCHOLAE SED VITAE DISCIMVS (Não aprendemos para a escola, mas para vida)!
Magistra Joana Nogueira
Eu quando cheguei aqui, ouvi falar de uma disciplina chamada ICLC. Mal eu sabia, mas ICLC ia ser uma das minhas disciplinas favoritas. Quando descobri que íamos falar de deuses e criaturas mitológicas, fiquei pasmo, porque era uma coisa que eu adorava. Sendo sincero, gostei de tudo, menos da parte que tínhamos de fazer trabalhos de pesquisa para o ITINERARIVM. Na disciplina, eu também adorava a parte em que havia trabalhos de grupo. Podia haver muitas discussões, mas eu gostava. Nós trabalhávamos de maneira diferente. Não sei porquê, mas eu sentia-me mais livre nas aulas de ICLC. Eu sinto-me mal por não ter mais ICLC. E eu digo: obrigado!
6.ºA, Francisco Silva
ICLC foi uma disciplina que se diferenciou das outras: mais trabalhos de grupo e maior conhecimento ao nível da herança clássica. Em ICLC, aprendi a trabalhar melhor em grupo e percebi que, quando olho à minha volta, há muitas mais inscrições, museus, esculturas do que eu imaginava relacionadas com a disciplina. Eu gostei muito das duas visitas de estudo a que fomos, dos trabalhos de grupo, do estudo das epopeias gregas Ilíada e Odisseia (já comecei a ler a Ilíada) e da entrega de prémios das Olimpíadas da Cultura Clássica (o meu grupo ganhou um primeiro lugar no ano letivo passado). Chegando ao fim, sinto-me triste porque gostei tanto da magistra como da disciplina. Porém, ao mesmo tempo sinto-me mais completa e com mais conhecimento.
6.ºB, Luísa Matos
Acho que esta disciplina é diferente de todas as outras. É diferente em vários aspetos, não é uma disciplina que me deixe ficar aborrecida simplesmente “a olhar”. É uma disciplina que é interessante, em que presto atenção, mas não porque temos de estar atentos para depois ter boa nota no teste. Presto atenção porque é realmente interessante. ICLC é uma forma de conhecimento que nos poderá ajudar no futuro e também noutras disciplinas. Pessoalmente, gosto da disciplina e, curiosamente, não me sinto obrigada a decorar toda a matéria, mas a matéria entra e já não sai. Por vezes, ando na rua ou em outros sítios e penso, “isto é ICLC! Eu já ouvi/ vi algo sobre isto!”. A disciplina faz-me ficar curiosa e esperar por mais, mais e mais conhecimento, para depois o tal conhecimento ficar a pairar na minha cabeça. E quando me perguntam “O que raio é isso de ICLC?”, a matéria que na minha mente estava a pairar, começa a sair por todos os lados. As aulas sempre foram divertidas, por vários motivos também. Um deles é por causa da própria professora, que é engraçada e tem uma voz que nos transmite curiosidade para saber mais. A matéria que mais me interessou foram os radicais gregos e latinos. Foram usados por mim para nomes de grupos fora da escola. ICLC é aquilo que vemos, aquilo que ouvimos e aquilo que sentimos. ICLC é como nós quisermos. Obrigada, professora Joana, por me fazer querer aprender e saber mais!
6.ºC, Leonor Noronha
No quinto ano, antes de ter ICLC, já sabia mais ou menos o que íamos aprender. Confesso que, no início não gostava muito da disciplina, mas depois, ao longo dos dois anos, fui gostando cada vez mais e percebendo que é muito útil na nossa vida. Este ano fiz mais pesquisas do que no ano passado, pois aprendi a estar mais atenta e a encontrar ICLC em todo o lado. Gostei muito de podermos apresentar as pesquisas porque assim, quando encontrava alguma coisa, tinha oportunidade de mostrá-la à turma. Também gostei dos trabalhos de grupo como, por exemplo, o “Magna Stella”. Embora quisesse que a disciplina tivesse continuidade, sei que posso continuar a aprender mais coisas sobre ICLC e encontrar o latim e o grego em muitos sítios e disciplinas.
6.ºD, Carlota Rei
Ao chegar ao quinto ano e ver os desafios que tinha de enfrentar nesta disciplina, quis testar-me. Logo à primeira vista, não tinha gostado muito da disciplina, mas agora não sinto que possa dizer isso. Gosto muito da disciplina, ela deu-me conhecimento e sinto que é uma coisa que vou levar para a vida toda, não só na escola, mas sim fora da escola (ensinar aos meus familiares, aos amigos…). Gostei muito de fazer o trabalho “Magna Stella”. O trabalho nas aulas é divertido. Esta disciplina não é só uma disciplina, sinto que é uma disciplina que incentiva os alunos a irem à procura, a explorarem, arriscarem, a não terem medo de errar, a não ter pressão para acabar trabalhos… Tudo também com a ajuda da professora, que acho que tem muito jeito para a disciplina e ajuda sempre que é preciso. Chegar ao fim e ver tudo o que está para trás, pensar nas dificuldades e facilidades da disciplina, penso que é uma disciplina que não tem substituta e que devia ter feito mais pesquisas para ter melhor nota.
6.º E, Inês Madeira
Nos dois últimos anos em ICLC, aprendemos temas diversificados, desde radicais gregos a epopeias épicas. Tem sido uma disciplina diferente, pois fazemos coisas mais divertidas (“Magna Stella”, “Mitos no palco”, et caetera) do que nas outras disciplinas e às vezes até vamos para o pátio. Houve partes menos boas, como termos de registar várias coisas do quadro, apesar de ter gostado de aprender sobre as epopeias épicas. Nesta disciplina, fui convencido pela professora a ler a Ilíada e, futuramente, a Odisseia e a Eneida. Também fui convencido a pesquisar sobre as relações entre e ICLC e o Harry Potter, série de livros que adoro, e foram várias as que descobri. Na aula, aprendemos bastante sobre os deuses gregos, titãs e divindades da Grécia Antiga e também a saber vários radicais de palavras e o alfabeto grego. Vou ter saudades de ICLC, mas não tiram ICLC de mim!
6.ºF, Salvador Dias
Eu, pessoalmente, gostei muito de ICLC. Mesmo sendo durante o segundo semestre, foi muito agradável ter ICLC no quinto ano. Entrei logo com boas expectativas, pelo que me tinham dito, e foram superadas. Ao contrário das outras disciplinas, não foi aborrecido, porque tinha atividades diferentes. Não creio que me vá ser útil no futuro, porque as profissões que eu tenho interesse não estão relacionadas com a disciplina. Eu gostei mais dos trabalhos de grupo, pois sentia-me mais livre e confortável. Também gostei das fichas que recebíamos porque, na minha opinião, eram bem estruturadas. A disciplina sempre foi diferente das outras, pois ensinava de uma forma mais divertida, e isso ajudava muito a fixar a matéria dada. Agora sinto que aproveitei bem, pois participava nas aulas e penso que, tal como TIC, esta disciplina devia existir no terceiro ciclo. Com esta disciplina, aprendi a interessar-me pela mitologia e acredito que vá continuar a ser assim!
6.ºG, João Calado
Gostei muito de ter esta disciplina porque a mitologia grega e romana e a língua latina são coisas pelas quais sempre senti curiosidade, pelas suas características e pelas suas personagens. Isto fez-me arrepender por não ter aqui estado no quinto ano. Acho que todos os conhecimentos que aprendi, principalmente sobre a língua latina e de alguns símbolos gregos e romanos permitiram-se saber muito mais sobre a origem de muitas coisas do dia a dia. Com isto tudo do que eu acho sobre a disciplina, arrependo-me de não me ter esforçado um pouco mais. Fico triste por saber que a disciplina vai acabar, mas espero que tudo o que aprendi me seja útil para outras matérias futuras e até mesmo para a minha vida.
6.ºH, Francisco Silva