O Canteiro descobre o Alentejo

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Feitas as despedidas na região do Douro, eis que chega a hora de fazer, novamente, a mala e partir em direção a sul. 

Na passada sexta-feira, o Canteiro viajou até à capital do distrito de Portalegre, situada no interior de Portugal, na região do Alentejo, mais concretamente, na sub-região do Alto Alentejo. Ao passar pelo Parque Natural da Serra de São Mamede, conheceu o outro rosto alentejano, que difere, em muito, da tradicional paisagem alentejana bem seca e amarelada. Nesta serra, trocou-se o plano pelo alto e reinou o verde bem fresco.

Depois, seguiu-se viagem até ao centro-sul com destino à cidade de Évora. No centro histórico, foi possível observar o Templo Romano de Évora e, nas proximidades, visitar ainda a Basílica Sé de Nossa Senhora de Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora. A sua arquitetura marca a transição do estilo românico para o gótico. O passeio pedestre continuou até à impressionante Capela dos Ossos, na Igreja São Francisco, construída no século XVII. À entrada, todos os visitantes são surpreendidos com uma mensagem perturbadora “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”, passando a ideia que, de facto, a vida é efémera, sublinhando-se a transitoriedade e a fragilidade da vida humana. 

De seguida, ainda no distrito de Évora, houve tempo para se dar um saltinho até à pacata vila de Arraiolos, que embeleza os olhos de quem a descobre com os seus tradicionais tapetes de desenhos bastante trabalhados e de fortes cores. Neste ambiente acolhedor, muitos foram os alunos que experimentaram esta arte artesanal e deram os primeiros passos a executar o ponto de Arraiolos. O entusiasmo por começar a fazer um minitapete de Arraiolos foi grande, aguçando também a curiosidade dos que por ali passavam.

Por fim, o Canteiro iniciou a descida até à sub-região do Baixo Alentejo e na cidade de Beja foi surpreendido por um grupo de cantares, formado por alguns alunos do sexto D, que nos presenteou com uma canção tradicional alentejana intitulada “Dá-me uma gotinha de água”.

Assim, o Canteiro de lés a lés “bebeu” não só “uma gotinha de água”, mas também a riqueza e a diversidade do nosso Alentejo.


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