A nossa primeira festa como finalistas. Que estranho é ver pessoas que conhecemos desde pequeninos de vestido e saltos altos, fato e gravata (e alguns até com barba). Foi a primeira de uma série de últimas vezes. Saboreámos cada momento com um bocadinho de mais atenção, olhámos uns para os outros durante mais um bocadinho de tempo, porque algo que nos parecia infinito está agora a terminar. E isso atingiu-nos subitamente.
Tirámos incontáveis fotografias, com o pretexto de ‘Ah, estas roupas chiques são demasiado boas para não imortalizar’, mas, no fundo, sabemos que a verdadeira razão é ‘Ah, os meus amigos são demasiado bons para não imortalizar’.
Custa escrever isto. Custa porque torna o fim real. E, por isso, terminaremos rapidamente. O padre Luís relembrou-nos que devemos ser originais e não cópias. Com toda a confiança, podemos confirmar que terminaremos o nosso percurso rodeados de verdadeiros originais.
Clara Cruz e Maria Galhardas | 12 T1
Primeira festa como finalista. Palavra com algum peso, Finalista. No fundo, tudo é diferente do que era. O normal nas festas era vir a missa, estar com os amigos, almoçar com eles e ir para casa. Enquanto finalista a história é completamente diferente. Tudo começa antes da festa, com a organização entre as várias turmas sobre o que cada uma vai fazer na festa. Depois vem a indumentária, deixa de haver calças de ganga…
No dia da festa, os finalistas ficam na parte da frente da igreja, parece mesmo que estamos em exposição.
Nesta festa da santidade juvenil, entretivemos as crianças do segundo ciclo, com jogos de tabuleiro, filmes e jogos temáticos. É uma experiência sem dúvida interessante, pois conhecemos alguns dos mais novos e estes, por outro lado, conhecem os mais velhos. Voltamos ao peso da palavra finalista, é o nosso último ano como estudantes neste colégio.
Francisco Carmona | 12 T5
Tudo começou um pouco depois das oito da manhã, a nossa primeira festa como finalistas e última da santidade juvenil, com a missa, o momento para estar junto de Deus, a qual foi presidida pelo padre Luís.
A seguir ao momento de oração fomos melhorar o dia de várias crianças, uns vendiam bolos e bebidas, enquanto outros animavam os mais novos com jogos de cartas e PlayStation. De facto, esta festa irá ser lembrada com alguma nostalgia, uma vez que, apesar de nos termos divertido imenso, sabemos que já passou, mas guardamos com carinho estes momentos únicos.
Assim, esperemos este ano seja repleto de mais memórias destas, as quais não voltaremos a ver na nossa vida adulta, mas que decerto iremos guardar para sempre connosco.
Afonso Dias e José Lopes 12 | T1