“Uma organização aprende quando é capaz de captar informações relevantes do seu ambiente (sem esquecer processá-las de forma objetiva), quando é capaz de conhecer suas capacidades internas (sem se enganar, o que não é sempre fácil), e quando, como resultado do anterior, seus comportamentos (internos e externos) se tornam mais inteligentes (mudando de forma gradual), levando a empresa a alcançar seus objetivos (sucesso no mercado e felicidade interna).” Organizações inteligentes são geralmente descritas como aquelas que têm uma alta capacidade de aprender e mudar de forma sustentada ao longo do tempo. Ou seja, eles são capazes de criar processos coletivos que permitem gerar aprendizagem contínua (interagindo de forma inteligente com seu ambiente) e usar o que aprendem para mudar e se reinventar ao longo do tempo (mudando seus próprios paradigmas culturais naturalmente). Uma organização aprende quando é capaz de captar informações relevantes do seu ambiente (sem esquecer processá-las de forma objetiva), quando é capaz de conhecer suas capacidades internas (sem se enganar, o que não é sempre fácil), e quando, como resultado do anterior, seus comportamentos (internos e externos) se tornam mais inteligentes (mudando de forma gradual), levando a empresa a alcançar seus objetivos (sucesso no mercado e felicidade interna). Muitos pensam que uma organização aprende quando, ao processar informações, sua gama de comportamentos potenciais variam. Mas realmente a aprendizagem organizacional só ocorre quando o comportamento real de uma organização muda e se torna mais inteligente (leva a níveis mais elevados de sucesso e felicidade). Nas últimas décadas, surgiram importantes contributos para a aprendizagem organizacional. Uma das mais relevantes é a de Peter Senge, com seu conceito de organização que aprende (learning organization), que vamos rever abaixo. Vamos analisar a seguinte definição: “Uma organização inteligente é aquela em que as pessoas expandem sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam, em que novas formas e padrões de pensamento são experimentados, em que as pessoas aprendem continuamente a aprender em conjunto.” (Pedro Senge) Relativamente a esta definição, simplesmente esclarecer que os resultados que as pessoas realmente desejam devem ser inteligentes. Não basta obter os resultados pretendidos, eles devem fazer sentido. Uma organização inteligente oferece sentido e transcendência para as pessoas que trabalham nela. José Antonio Marina