Em busca de novas possibilidades

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seara11-possibilidadesNo dia 14 deste mês, realizou-se uma ação de formação sobre trabalho/projeto orientada pelo Professor Rui Lima.

Estiveram presentes os professores do Ciclo que, após um dia de trabalho, dedicaram a sua atenção a mais um momento de grande riqueza educativa.

Apreciámos e agradecemos a enorme disponibilidade com que o Professor Rui acedeu, uma vez mais, a este desejo de mais sabermos e partilhou connosco as suas experiências e o que já concluiu do trabalho realizado, mas, igualmente, os seus “E se…”.

Frederico Pimenta | Professor 2º Ciclo

Ecos da ação de formação

A formação de ontem foi um tempo de aprendizagem bastante enriquecedor, participativo e criativo; A criatividade, o espírito crítico e a vontade de ir mais além imperaram; Os formandos, no desenvolvimento das tarefas propostas, conseguiram ir ao encontro das ideias do formador, mostrando que estão empenhados, interessados e sensíveis à mudança; Em cerca de 40 minutos, os diferentes grupos de professores conseguiram delinear em traços gerais a planificação de vários projetos. Quando das apresentações, o formador chegou, mesmo, a referir, que já lhe estavam a retirar as palavras finais, evidência da sintonia entre formandos e formador.

Maria do Céu e João Pereira |Professores 2º Ciclo

Quando, durante a manhã de terça-feira, dia catorze, estive na sala do 6ºI para forrar os painéis com papel, preparando, assim, o espaço para a formação que iríamos ter à tarde, um dos alunos da turma questionou-me: “Formação? O que é isso?” 
Ao que respondi: “É um encontro de professores para aprendermos coisas que ainda não sabemos.” Todos, todos temos sempre algo para aprender, ou reaprender.

E é fácil aprender! É fácil deixarmo-nos surpreender por algo completamente novo, por algo que nos é trazido pela primeira vez… Aí, a nossa curiosidade, a nossa avidez por compreendermos, mais e melhor, a realidade que está à nossa volta (e, assim, apropriarmo-nos dela!) torna-nos disponíveis, torna-nos permeáveis às ideias trazidas. E tão facilmente, tão prazerosamente, diria até, tão infantilmente!

Difícil é, quando queremos reaprender algo sobre aquilo que estamos tão, tão, tão habituados a conhecer, que vivemos dia após dia, mês após mês, ano após ano e que quase se torna a nossa maneira de ser!

E, se todos os anos, todos os meses, todos os dias, na nossa profissão, somos desafiados a repensar e a reinventar novas estratégias ou novas formas de ensinar, agora somos desafiados a reaprender a não ensinar, mas sim a propor aprendizagens. Fomos incitados a não explicar conteúdos, mas a acompanhar processos de aquisição de conteúdos. Que salto de acrobacia! 

E onde está a rede? Aquela, a que estávamos habituados a criar antes de nos colocarmos perante os nossos alunos, antes de iniciarmos os anos letivos? Aquela, em que tudo ficava bem definido, até ao trabalho final que os alunos produziriam? Aquela, que permitia que as crianças imitassem um modelo para obter um resultado esperado? Que outra rede temos que construir? Que outra rede é preciso montar?  Sim, porque aprender não é saltar no escuro ou no vazio e esbarrar em lado nenhum!

Nota final: o trabalho de terça-feira, dia catorze de janeiro pelas dezasseis horas e trinta, foi produtivo: deixou-me inquieta!

Zélia Ferreirim | Professora 2º Ciclo

A ação de formação realizada na passada terça-feira, com o Professor Rui Lima, serviu para que saíssemos um pouco da “caixinha” em que, muitas vezes, nos encontramos. A novidade assusta qualquer profissional e o que foi ali desconstruído foi precisamente esse “monstro” que tanto receamos. 

Esta ação de formação foi útil para percebermos o modo de funcionamento de um projeto conduzido por alguém com uma vasta experiência na área. 

Foi, sem dúvida, uma formação que nos abriu portas para novos começos, sem receio do novo, da novidade, da inovação. Agora, é só começar…

Tânia Figueiredo | Professora 2º Ciclo

Inovar, renovar e recomeçar. Foram estas as palavras-chave da formação sobre a “Metodologia de Trabalho de Projeto” que assistimos na passada terça-feira.

Como funciona o trabalho de projeto? Como se aplica no 2.º ciclo? Que mudanças terão de acontecer para podermos aplicar esta nova metodologia de ensino? Como se enquadra esta metodologia no conjunto de abordagens que utilizamos e na organização geral do nosso currículo? Estas foram algumas das perguntas que pairavam no ar e numa conversa com o Professor Rui Lima conseguimos esclarecer algumas das nossas dúvidas.

Utilizar a metodologia de projeto significa, ainda, para nós, um “desejo” e um “problema”. Queremos muito experimentar uma metodologia tão rica, mas ainda existem algumas dúvidas. O formador partilhou connosco o seu trabalho. Falou-nos genuinamente sobre os benefícios que existem em usar a metodologia de trabalho de projeto: os alunos são envolvidos na planificação do trabalho a realizar, trabalham em conjunto e têm mais motivação para a aprendizagem. Ajudou-nos também a perceber o tempo de duração de cada projeto, de acordo com a nossa experiência; a fazer os mapas mentais com os alunos e a saber as várias etapas que devemos seguir. 

Como sessão prática que era, conseguimos também “colocar a mão na massa” e, em grupos, fazer o “Bilhete de Identidade” de um possível projeto. De seguida, apresentámo-lo e pudemos trocar algumas ideias com os restantes colegas.

Por fim, realizámos um pequeno exercício onde partimos da questão “Como eliminar o ruído na cidade?” onde cada um de nós escreveu duas possíveis respostas. De seguida, fomos desafiados a perceber onde deveríamos colocar as respostas, de forma a tentar organizá-las. 
O caminho é longo e ainda há muito que percorrer, mas a vontade está cá, ainda que existam algumas pedras no caminho a ultrapassar.

Raquel Teixeira | Professora 2º Ciclo

Foi com muito agrado que vi concretizada a realização da formação “Gestão de Projeto  em Contexto de Aprendizagem”. Foi enriquecedora, essencialmente pela partilha de ideias, materiais e da “(des)construção” de opiniões. Pude também constatar o quanto “evoluímos” e o caminho que temos ainda a percorrer, caminho esse que, embora brilhante, terá pedras e pedrinhas para calcetar e para polir. Esta formação contribuiu para saciar (um pouco) esta vontade constante que temos de sermos ainda mais completos pelos nossos alunos.

Telma Geraldo | Professora 2º Ciclo