Eu e EMRC. Uma relação de anos

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Eu e EMRC temos uma relação desde… que nasci. EMRC sempre esteve presente na minha vida e, de modo particular, todos os dias especialmente à hora de jantar. A minha mãe é professora de EMRC e todas as noites ajudo-a a preparar a aula do dia a seguir e aprendo um pouco mais. Para além de EMRC em casa também tenho na escola claro, desde o primeiro ano onde EMRC consistia em pintar um girassol com diferentes religiões lá dentro até ao décimo segundo onde fazemos trabalhos elaborados sobre tópicos da atualidade sempre importantes para o nosso crescimento como pessoas. EMRC, educação moral religiosa e católica acho que a ênfase da disciplina é no moral, pelo menos para mim, as aulas de EMRC ou qualquer interação com a disciplina sempre foram um momento de reflexão para mim que me fez crescer como pessoa e ajudou-me sempre a fazer as escolhas mais acertadas. Assim apesar da minha jornada escolar com EMRC estar a acabar, EMRC vai sempre fazer parte da minha vida da melhor maneira possível. Matilde Aires | 12.ºA Impacto de EMRC em mim depois de 10 anos Não é muito difícil descrever o impacto que a disciplina de EMRC teve em mim. Foi, de facto, uma disciplina que em muitas situações me ensinou a crescer. Foi nas aulas que encontrei explicações para muitas dúvidas que tinha em relação à religião católica, que consequentemente gerou princípios importantes no meu dia a dia. Mostrou-me diferentes formas de ver a vida e fez-me pensar sobre como é que quero vivê-la através da reflexão. E claro que os professores também tiveram um grande impacto em mim! Cruzei- me, ao longo dos 4 ciclos, com professores amorosos que sempre nos trataram, a mim e aos meus colegas, com muito carinho. Até perdi a conta de a quantidade de vezes que nos deram bolachas e chocolates :)! Por tudo isto, sim, sinto que acabo o último ano da escola com muitos valores certamente advindos da disciplina de EMRC, mas sobretudo das pessoas por quem passei. Maria Lousan | 12.ºA Eu e EMRC. Uma relação com 12 anos! Durante estes 12 anos a disciplina Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC) foi crucial para o meu crescimento enquanto pessoa e cristão com a preciosa ajuda dos professores Tânia Brites, Mónica Henriques, Agostinho e Max. Moldou bastante a minha forma de pensar e de agir em diferentes ocasiões da vida. O ano da disciplina que mais me marcou foi no ano passado (22/23), onde falámos muito sobre as jornadas e uma das razões pela qual fui. Definitivamente a melhor experiência da minha vida até agora. Tomás Coelho | 12.ºA Eu e emrc – uma relação com 8 anos Desde que entrei para esta escola, no quinto ano, que tenho EMRC. A disciplina tem desempenhado um papel significativo ao longo do meu percurso não só escolar, mas também individual, ajudando-me a crescer enquanto pessoa. O catolicismo, como uma das principais tradições religiosas, influencia não apenas a espiritualidade, mas também a maneira como os indivíduos percebem e interagem com o mundo ao seu redor e a forma como se relacionam com todos. Em primeiro lugar, EMRC visa transmitir princípios éticos e valores fundamentais baseados nos ensinamentos da Igreja Católica, aplicando-os a temáticas altamente relevantes mundo de hoje, como a sustentabilidade, a procura pela vocação, justiça e solidariedade. Assim sendo, em 8 anos tive 3 professores de moral que me ajudaram não só a aprender as bases e fundamentos da igreja católica, mas também a descobrir quais são os meus ideias e no que é que acredito e defendo, pois, moral não é só sobre Deus, é também sobre as pessoas e a sua forma de viver. Matilde Fernandes| 12.A Desde pequenina que tenho moral e posso dizer que realmente fez uma grande diferença no meu desenvolvimento como pessoa. Acho que os pequenos momentos que vivemos nestas aulas não são valorizados o suficiente, pois os miminhos dados fizeram a diferença ao longo dos anos e a sala de aula tornou se num lugar descontraído. Foi nestas aulas que senti que era o ambiente certo para crescer e aprender como ser uma pessoa melhor. Ensinaram-me das coisas mais simples, como “aceitar, respeita e ama o próximo”, às coisas mais complexas, a minha relação com a religião e o que isso significava para mim. Por fim, mas não menos importante, moral esteve sempre comigo nas pulseirinhas católicas que usei todos estes anos! 🙂 Alice Martins | 12.ºA Eu e EMRC uma relação com 12 anos Vinda de uma família não crente, a primeira vez que ouvi falar sobre Deus e a aprender os valores da religião católica foi há 12 anos nas aulas de educação moral religiosa e católica da minha escola antiga. Foi isso que me levou a, na altura, fazer o batismo e a primeira comunhão em conjunto com os meus colegas. Olhando para trás, esta decisão poderia facilmente ter sido por pressão social e por não me querer sentir diferente das outras crianças, mas a verdade é que eu realmente sentia que era aquilo que fazia sentido. Assim, consigo dividir esta relação em 4 fases, sendo a segunda já aqui nos Salesianos. EMRC parou de ser apenas um momento em que se falavam de histórias e em que íamos para uma capela aprender o significado das coisas que lá estavam, mas agora eram também trabalhos, o que me motivou para estar mais atenta e colocar mais energia nesta disciplina. Sinto que numa disciplina que pode ser muito próxima ao nosso coração a pessoa que está à frente da turma tem uma grande influência na maneira como os alunos reagem para com os desafios. Balanço geral, esta fase da minha relação com moral foi marcada por fazer as coisas com alegria, mas talvez sem pensar muito nelas e fazendo apenas. De seguida, o impacto que moral tinha na vida começou a modificar-se e o que até agora tinha sido um período de inclusão, dedicação, trabalho e alegria desvaneceu um bocadinho. As coisas que me eram ditas deixaram de fazer sentido e aquilo que eu considerava serem os meus valores transformaram-se em algo com o qual eu já não me relacionava. Aquilo que à partida seria só amor começou a ser discriminatório, intolerante e uma vertente política da situação que eu até agora não tinha experienciado. Isto causou com que eu me afastasse da disciplina, tanto pela indiferença aos trabalhos como nas minhas próprias ações. Contudo, nada é permanente e nos últimos 3 anos, sem eu estar à espera o rumo desta relação mudou outra vez. As aulas voltaram a ser cativantes e senti que pela primeira vez refletia realmente sobre aquilo que me era dito. Desta forma, comecei a tomar um papel mais ativo dentro e fora da disciplina e a pensar de novo nos valores que sempre me pareceram ser aquilo que fizesse sentido. O amor que Jesus tem para connosco é o amor que eu agora tento por nas coisas que faço e tento transmitir para quem me rodeia. Concluindo, sei que muitas pessoas não têm a oportunidade de passar por esta disciplina e que por isso não ouviram uma única vez aquilo que eu ouvi centenas. Mas a verdade é que há um sentimento de união para com quem cresceu desta forma e teve uma mente suficientemente aberta para se desenvolver nesta disciplina. Claro que o percurso teve altos e baixos, o que acabou por ser super-importante para manter um sentido crítico ativo e tomar uma escolha consciente no impacto que educação moral religiosa e católica tem na minha vida. Emília Dias |12.ºA Quando entrei nos salesianos no primeiro ano, nunca tinha tido moral e não tinha ideia do que era e do que se fazia nesta disciplina. O meu primeiro professor de EMRC foi o professor Agostinho, como o da maior parte das pessoas que entraram no primeiro ciclo. Lembro-me apenas de me divertir sempre e estar feliz nas aulas. No segundo ciclo, contudo, foi quando mais me diverti nesta disciplina. A professora Tânia Brites foi sempre uma das professoras que me foi mais próxima durante este tempo, focando se sempre na parte religiosa, sim, mas querendo sempre o melhor para nós, dinamizando sempre as aulas e querendo que estivéssemos sempre conscientes de questões sociais que transcendiam crenças religiosas. Seguiu-se o grande professor Max que sempre mostrou uma preocupação tão grande em manter uma relação próxima com os seus alunos, marcando-os sempre como, mais do que um professor, um amigo com quem contar. Ao começar o secundário, temi que o carácter divertido da disciplina e a proximidade dos professores com os alunos desvanecesse. Contudo, não foi esse o caso. Pelo contrário. Quando a professora Mónica se apresentou como professora de EMRC, senti me aliviado de saber que poderíamos contar com uma professora que, além de nos proporcionar diversão, tratava-nos como pessoas sérias, usando Moral como uma altura para desenvolvermos as nossas capacidades e a nossa maturidade para consciencialização religiosa, social, ética, etc… Concluindo, ao fim de 12 anos consigo dizer que moral foi uma das disciplinas das quais levo não só memórias, como professores e lições marcantes. Obrigado a todos os professores a quem devo tudo isto. Martim Chaves | 12.ºA A relação com EMRC começou no meu quinto ano, gostei bastante da disciplina desde logo graças à professora Tânia Brites. Sempre muito gentil, simpática e acolhedora. Depois destes anos, Moral pareceu-me mais fascinante no segundo ciclo, os conceitos eram novos, à altura, e o ambiente era bastante alegre. No terceiro ciclo, esta disciplina revelou-se mais complicada, tínhamos que estudar, realizar testes. Mas agora, mais crescidos, já podíamos debater temas controversos nas aulas. Tinham muita piada e faziam-nos pensar e melhorar as nossas capacidades de argumentar e falar. O professor Max parecia-me calmo, engraçado e jovem, fazia graçolas e lá no meio no edifício principal integra-se e une os miúdos que lá passam tão rapidamente. Chegando ao secundário encontrei a professora Mónica. Alegre, elétrica e apaixonada por Cristo. Realizei trabalhos complexos, maquetes, ilustrações, textos. Moral é vista como uma disciplina leve que durante a semana se tem uma vez e que neste curto período pudemos descomprimir e relaxar. Mas, pensando bem, fiz tanto em EMRC como noutras disciplinas. Como exemplo: tal como a superação de etapas grandiosas e ambiciosas. Assim, aporei as minhas faculdades enquanto pessoa e trabalhador e não me esquecerei de bastantes momentos. Obrigado! B) Francisco Antunes |12.ºA Eu e EMRC. Uma relação com 13 anos A disciplina de EMRC acompanha o meu crescimento desde os meus dois anos, quando entrei para a escola. Esta disciplina proporciona uma compreensão mais profunda da fé, ensinando sobre as suas tradições, mandamentos, entre outros. Na minha vida, o facto de ter tido sempre esta disciplina fez com que desenvolvesse respeito e compreensão por diferentes religiões e pessoas, incentivando o diálogo inter-religioso no meu dia-a-dia. Para além de tudo isto, esta disciplina incentiva a pensar e a questionarmo-nos sobre questões como o sentido e o propósito da vida. Ajudou-me a formar uma opinião sobre vários temas, acompanhado sempre o meu crescimento na fé. Luísa Silveira Godinho|nº8| 11.ºE3 A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) teve um papel importante na minha vida ao longo de 11 anos escolares. Em primeiro lugar, percebi que esta disciplina não se limitava apenas a aprender valores morais e religiosos, mas também a desenvolver competências essenciais para a minha vida pessoal. Uma das coisas que mais valorizei na disciplina de EMRC foi a oportunidade de refletir sobre questões éticas e morais que são relevantes para o meu dia-a-dia. Através das discussões em sala de aula, aprendi a analisar diferentes perspetivas e a tomar decisões fundamentadas. Deste modo, ajudou-me a desenvolver um sentido de responsabilidade e a compreender as consequências das minhas ações. Em síntese, moral para mim, foi uma disciplina que me marcou na minha vida pessoal e por esta razão acho que se destaca em relação às outras disciplinas escolares. Vasco Tavares | 12.ºH Uma relação com 7 anos… ou mais… No primeiro ciclo, numa escola muito diferente da atual, eu não tinha EMRC, no entanto, tinha catequese que fazia parte do currículo escolar. Assim, o papel de EMRC na minha educação existe desde muito cedo, mas mudou muito no momento em que entrei para os Salesianos. No quinto ano comecei a ter esta tão boa disciplina que sempre me influenciou. EMRC desde então sempre despertou a minha veia artística e criatividade para me aproximar de Deus. Quase parece estranho pensar que EMRC de todas as disciplinas é criativa e artística, mas esta abordagem diferente à religião é a razão pela qual me sinto conectado com Deus. Não é por acaso que me lembro de muitos dos trabalhos de moral que fiz e poucos de história, português, geografia, ciências, etc. Porque é essa a questão, quando fazemos um presépio de latas de Nívea ou uma revista sobre os ODS, os ensinamentos de Deus ficam na nossa mente para sempre por serem como nada que existe neste mundo. Se Deus é único a disciplina que nos educa sobre ele tem que ser única também. Obrigado EMRC. Damião Santos 12.ºH A relação de oito anos entre mim e a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) é marcada por um compromisso duradouro com os valores éticos e espirituais. Desde o início, esta jornada de educação proporcionou um entendimento profundo sobre os princípios morais, os ensinamentos religiosos católicos e sua aplicação prática na vida quotidiana. Ao longo desse período, esta disciplina desempenhou um papel fundamental no meu desenvolvimento pessoal, fornecendo um alicerce sólido para a formação do caráter e a compreensão das questões éticas. Os estudos envolveram a exploração de temas como moralidade, justiça, solidariedade e compaixão, contribuindo para a construção de uma visão de mundo enraizada em valores humanos e espirituais. A participação em atividades e eventos relacionados à EMRC ampliou a minha experiência, proporcionando oportunidades para reflexão e aprofundamento espiritual. A comunidade formada ao redor desses estudos também desempenhou um papel crucial, oferecendo suporte e compartilhando valores comuns. Nesses oito anos, a EMRC não apenas ofereceu conhecimento religioso, mas também incentivou o diálogo intercultural e inter-religioso, promovendo a compreensão e o respeito pela diversidade de crenças. Essa abordagem inclusiva contribuiu para a formação de um indivíduo mais tolerante e aberto ao convívio harmonioso em uma sociedade plural. À medida que eu reflito sobre esses oito anos de dedicação à Educação Moral e Religiosa Católica, é evidente que a relação estabelecida foi mais do que um simples percurso acadêmico; foi uma viagem de descoberta pessoal, espiritual e ética que continuará a influenciar a minha trajetória de vida. Vera Abrantes | 12.ºH