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MI AMI (GOS)

ZERO!

Um. Os voos de dez horas têm inúmeras vantagens, desde dormir a ver cinco filmes de seguida.

Dois. Os EUA receberam-nos com interrogatórios, coletes à prova de bala e dez impressões digitais. Mas Miami recebeu-nos com calor (literalmente), palmeiras e alegria.

Três. Wade! Let’s go Heat! Let’s go Heat! E que o jogo comece!

Quatro. Ao fim de trinta e oito horas, esticar-se numa cama é pousar nas nuvens.

Cinco. Waffles, maple syrup, hot dogs, hamburgers, pizza, tacos, nachos, churros, coke, bagels, muffins, cookies… Comecem a habituar-se! A isso, à água gelada e ao omnipresente ar condicionado.

Seis. Disney World não é a melhor designação. Eu optaria por Disney Dream. Um sonho bem real, bem tangível. E olhem! Um foguetão! Bem real, bem tangível, que descola rumo a um futuro quase real, quase tangível.

Sete. Mais Disney! (Desta vez abençoada – JESUS condensa-se no ar!) Há coisas que nunca são demais! Especialmente a Space Mountain! Vamos a mais uma volta?!

Oito. Às oito no autocarro! Quem não estiver, fica!

Nove. Alerta, alforreca!

Dez. A cidade mais antiga da América… Perdão, dos Estados Unidos da América.

Onze. Desafio Outlet: têm hora e meia para comprarem tudo o que vos apetecer a preços irreais.

Doze. Todos passam no desafio com distinção. Aliás, a maioria passa com excelência. E não há ninguém que não queira repetir.

Treze. Vamos chegar atrasados ao jantar! Ah, esperem, eles é que se esqueceram que nós vínhamos… Mas a gorjeta para o homem da casa de banho não pode faltar.

Quatorze. Qual é coisa qual é ela, com a área do Luxemburgo, que contém o maior edifício do mundo, em que cada um e cada coisa é um pedaço de História, e onde o futuro é concebido? Bem-vindos ao Kennedy Space Centre, Cabo Canaveral, Orlando, Florida.

Quinze. Desafio Outlet 2.0. Mission Accomplished! Winner (incontestado): Fitas.

Dezasseis. Cansados? Com fome? Com sede de simpatia? Bora ao Denny’s!

Dezassete. Um pequeno resumo de Miami Beach: areia de cal, água de cristal, temperatura de sonho.

Dezoito. Que lugar melhor que o Hard Rock para acabar o dia? E que melhor forma de começar a noite do que com uma estreia de GOT?!

Dezanove. É hora de fazer as últimas compras, empacotar, rir, chorar, ser rebatizado com uma personagem de animação e, enfim, partir.

Vinte. Até quem “não dorme em aviões” encosta…

Vinte e Um. Descansem. Relembrem. Sorriam.
(aplauso)

A todos, obrigada.

João Martins | 12.º H1


Penso que o sentimento de “Será que fiz uma boa escolha” passou pela cabeça de todos os alunos que escolheram ir aos EUA na viagem de finalistas ao invés de Cabo Verde, quer pelos amigos com quem não iam partilhar esses momentos ou até mesmo por “fugirem” aquilo que era considerado o clássico de viagem. A verdade é que o bichinho de querer mudar de viagem passou-nos pela cabeça em alguns momentos, mas sendo isso impossível era necessário aproveitar ao máximo aquilo que tínhamos escolhido, de livre e inteira vontade. Os dias que antecederam a viagem passaram rápido e as 3 da manhã lá estávamos todos no Aeroporto de Lisboa meios acordados meios a dormir ainda sem estarmos preparados para as 14 horas de voos que tínhamos pela frente. As primeiras 4 passaram rápido, mas as últimas 10 até ao Aeroporto de Miami pareciam nunca mais acabar, mas acabaram e finalmente tínhamos chegado ao nosso destino. 

Assim que chegamos fomos bem recebidos pelo nosso guia, Lauro, e pelo calor húmido da Flórida (e também com um pouco de chuva). A nossa aventura começou nessa noite com um jogo da NBA que coincidiu com a despedida de Dwayne Wade…cansados e com muito jet lag lá sobrevivemos a essa noite de experiências inesquecíveis e muitas coisas grátis. No dia a seguir partimos para Orlando, o nosso segundo destino, numa viagem animada de autocarro (muito grande para as 21 pessoas que éramos!) onde não parecia que no dia anterior muitos de nós tinham ficado acordados 32 horas. Assim que chegamos partimos para a Disney, para o parque Epcot que nos presenteou com uma espécie de Portugal dos Pequeninos, mas com vários países do mundo. O espetáculo da noite com lasers fechou um dia cansativo mas divertidíssimo. No segundo dia fomos finalmente ao Magic Kingdom, o parque que todos ansiávamos. Ultrapassamos medos, andamos em montanhas russas com e sem água e apanhamos bastante, mas mesmo bastante, sol e calor. O dia terminou com o conhecido espetáculo no castelo que nos levou de volta à infância. Ainda nesse dia à tarde vimos no céu, com os nossos próprios olhos o descolar da Falcon a partir do Cabo Canaveral o qual iríamos visitar dentro de dois dias.

No dia seguinte fomos finalmente à praia para conseguir colmatar um pouco do imenso calor que se fazia sentir na Flórida. Dirigimo-nos a Saint Augustine a mais antiga cidade da Flórida visitando-a e conhecendo um pouco mais da mesma. Em apenas uma hora de praia conseguimos sair todos queimados com escaldões não interessando o fator de protetor que tínhamos usado.  Nessa tarde fomos também ao Outlet de Orlando onde todos conseguiram fazer boa compras a preços bem acessíveis. Gostamos tanto que no dia a seguir acabamos mesmo por voltar.

No dia 13 fomos ao local que pelo menos os nossos professores mais ansiavam: o Kennedy Space Center, que acabou por ser melhor e superar todas aquelas, já altas, expectativas. Tivemos um almoço que contou com a presença de um astronauta, Don Thomas, que participou em 4 missões espaciais (o que deu resultado a uma afirmação que ficou para a história “Uau. Ele foi mais vezes ao espaço do que eu ao Porto”). Depois de um almoço excelente a todos os níveis partimos numa viagem pelos estabelecimentos da NASA. O improvável aconteceu e o nosso condutor, o Stan, tinha sido mesmo quem tinha transportado Neil Armstrong antes da sua ida à Lua, que deu a vitória da corrida espacial aos Estados Unidos da América. Para completar o nosso guia Steve era mesmo o responsável pela contagem final das descolagens das naves espaciais, incluindo a Apollo 13, missão que foi um sucesso dentro do insucesso para a NASA, que fazia mesmo 49 anos nesse dia da frase “Huston, we have a problem”.
No final entregamos ao nosso guia uma bandeira portuguesa assinada por todos, e ironia do destino, ele fazia mesmo coleção de bandeiras. Após isso fomos todos gastar o dinheiro que ainda tínhamos em presentes na loja gigantesca da NASA. 

Dia 14 voltamos ao nosso destino inicial, numa viagem bem mais calma que a primeira até Miami. Mudamos de hotel e tivemos a sorte de ficar num central ao pé de todas as localizações conhecidas da cidade. Fomos até Miami Beach onde tivemos tempo para um belo de um mergulho onde conseguimos todos sair um pouco mais morenos de lá. Fomos seguidamente ao museu Pérez Art. Tivemos depois tempo para nos arranjarmos e irmos ao nosso último jantar na Flórida, no Hard Rock Café, num jantar repleto de gargalhadas onde recordamos os momentos mais engraçados da viagem e onde falamos de temas estritamente confidenciais. A seguir tivemos tempo para vaguearmos por Bay Side ou para irmos beber um cocktail ao hotel. 

A manhã seguinte passou a correr, era a nossa última manhã e esperavam-nos dois voos até Lisboa. Enquanto escrevia isto no nosso voo de ligação Miami-Frankfurt não nos paramos de rir ao recordar esta viagem de uma vida, percebendo finalmente que desde o momento em que coloquei um pé no avião que nos levava à nossa escala no dia 9 de Abril não me arrependi uma única vez da minha escolha.

Ana Rita | 12.º H1


        
Como descrever esta viagem? Numa palavra… INCRÍVEL! Melhor viagem de sempre!! Quando eu soube que só iam 19 pessoas, tentei mudar para Cabo Verde, mas não me deixaram. Ainda bem que não me deixaram! Se eu tivesse mudado nunca teria conhecido o grupo extraordinário que conheci e com quem tive o prazer de conviver e vivenciar momentos únicos e muito especiais. Adorei tudo, desde as auto-contagens que nunca acertávamos à primeira, até aos jantares no Danny’s, onde cada entrada era maior do que qualquer prato principal que costumamos comer! 

Bem, tudo passou muito rápido… o jogo da NBA parece que já foi há 1 mês e foi há 1 semana, tal como a Disney, a NASA, … 

Quero agradecer à professora Mónica Henriques e ao professor Rui Dias por não serem simplesmente professores, mas sim nossos amigos, pais e companheiros de brincadeiras e de risadas!! 

Só tenho uma coisa a dizer: MELHOR VIAGEM DE FINALISTAS DE SEMPRE! NUNCA ME IREI ESQUECER!

Maria Oliveira | 12.º E1


          
 A viagem de finalistas a Miami foi, numa só palavra, épica! Começando logo no primeiro dia com o privilégio de podermos assistir ao último jogo de Basket um dos jogadores mais importantes da NBA, ou seja, podemos dizer que aterramos e tornámo-nos, instantaneamente, pequenos americanos fanáticos por uma modalidade que tem pouca importância em Portugal. De seguida, tivemos dois dias para despertar as crianças dentro de nós, os dias na Disney world foram inesquecíveis, há, de facto, uma magia no ar que inspira qualquer pessoa a sonhar e a acreditar que tudo é possível, vamos todos, sem qualquer dúvida, ter saudades de um ambiente tão alegre e acolhedor. Para além disso, as praias também ficarão marcadas na nossa memória, não só pelo contraste que fazem com o frio que está em Portugal por esta altura, mas também pelas águas tão limpas e tropicais. Não esquecendo de falar da NASA, nunca na minha vida pensei conhecer o homem que guiou quase todos os astronautas ás suas naves antes das suas grandes partidas ou de ter a oportunidade de conversar e almoçar com um astronauta que já cumpriu 4 missões no espaço, foi muito emocionante. Mas o que mais marcou esta viagem não foi o que visitamos, mas com quem o fizemos, foram 21 pessoas que, agora, vão ficar marcadas na minha vida e que vou, para sempre, estimar. Obrigada por terem tornado esta viagem tão única! entre inúmeras auto-contagens e noitadas em dinners, formaram-se amizades muito fortes, uma pequena nova família 🙂 em geral, foi uma semana que resumiu toda a minha vivência nesta escola: uma aventura repleta de diversão.

Mariana Vaz Pereira | 12.º T3


Foi uma semana incrível! Não há palavras que a possam descrever. Entrei naquele aeroporto apenas com a ideia de que daí a umas horas estaria do outro lado do atlântico com um grupo de colegas e professores para ir à Disney, à NASA e ver um jogo da NBA. No entanto, desde que aterramos até ao momento em que descolamos o companheirismo entre todos foi excecional. Acho que é caso para dizer que se formou uma família naqueles dias da viagem de finalistas. Os sete dias que posso dizerem terem dado oportunidade a que a melhor viagem de finalistas acontecesse permitiram me conhecer pessoas que poucas vezes tinha visto na escola e descobrir que temos muito em comum.

Acho que não há adjetivos suficientes que descrevam a viagem. Tivemos a oportunidade de ir a um jogo da NBA, e esse foi um momento para descobrir que uma coisa que eu dizia não gostar, afinal é incrível. O ambiente vivido naquele estádio, a vibração de cada pessoa com o possível cesto marcado notava-se à distância. 

A Disney foi mais do que um sonho. Para além de ter a oportunidade de ir ao sítio que desejava ir desde que tenho uns 8 anos, ainda tivemos a oportunidade de ver o Falcon Heavy a deslocar com o belo castelo da Cinderela por trás. O show no final do dia no Magical Kingdom foi maravilhoso. É de espantar como é que um jogo de luzes, fogo de artificio e músicas que me levam até ao momento em que tinha 7 anos nos puseram de sorriso nos lábios pela milionésima vez.

A NASA foi o acontecimento. Acho que ainda é difícil de acreditar que estivemos cara a cara com um astronauta que já foi 4 vezes ao espaço e, como diz muito bem a Beatriz, mais vezes que muita gente ao porto. Ainda mais difícil de acreditar é que o nosso motorista e guia turístico durante a visita aos headquarters da NASA foram pessoas importantes e que tiveram um impacto na concretização da missão da APPOLO 13.

Não posso deixar de falar nas idas às compras. Aquele momento em que íamos buscar presentes para alguns amigos, ou até coisas para nós próprios e depois nos reuníamos, de novo, no lugar onde o autocarro nos deixara, com 55 mil sacos das compras que passamos a tarde a fazer. Ainda parece que foi ontem que tiramos aquela fotografia na paragem do autocarro com milhões de sacos, quando estávamos meio que perdidos e atrasados para um jantar.

Foi cansativo, não tenho dúvidas, mas foi uma semana profundamente feliz. Acho que não houve um dia em que não chegamos ao hotel de sorriso nos lábios. Pelo contrário, houve até ataques de riso pelas ruas de orlando, onde encontramos o “batido perdido” e um pato. Pareceu que vivemos um mês naquele sitio pelo quão bem nos sentíamos lá, mas pareceu também que passou num estalar de dedos pelo facto de não termos dado pelo tempo passar.

No final até tivemos direito a uma personagem cada, resultado dos vários acontecimentos que se foram desenrolando. Como não podia deixar de ser, fiquei com o Olaf do Frozen, de tão pálido que sou, outra personagem não seria melhor escolha para mim, já que 10 minutos na praia de Saint Augustine foi o suficiente para começar a “derreter”. No entanto, para terminar não me posso esquecer daquele Lamborghini verde conduzido pelo Mário e o Yoshi que encontramos quando voltávamos para o autocarro, após uns mergulhos na maravilhosa praia de Miami Beach. De facto, Miami foi a viagem!

Miguel Mestre | 12.º T1


Desde um jogo de basket da NBA, à Disney, à NASA, às compras, tantas coisas foram feitas e foram incríveis. Umas férias espetaculares, uma viagem inesquecível. 
Os dias foram muito bem passados, a fazer coisas variadas, dias que não foram cansativos. 

Não sei bem como descrever esta viagem, penso que houve tanta coisa única e especial que não é possível resumir. Tenho que pena por ter sido muito pouco tempo e ter passado a correr…

Nesta viagem duas das minhas partes preferidas foram a ida à Disney e os convívios no quarto à noite. Uma experiência que nunca irei esquecer o jogo da NBA. 

Não podia ter pedido melhor, gostava de agradecer especialmente à professora Mónica, por para além de ser uma educadora ser uma amiga, ao professor Rui e às boas amizades que fiz em tão pouco tempo.

Mariana Fernandes | 12.º E1