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| Inspiring Future |No passado dia 13 de abril, esteve nos Salesianos de Lisboa a associação Inspiring Future que organizou várias atividades para os alunos, como bancas com as universidades e palestras.

 Devo admitir que, ao acordar às 7 da manhã de sexta-feira, me senti um bocado “irritada”, porque só costumo começar as aulas às 9:45. Mas naquele dia tínhamos um programa diferente e, por isso, era necessário estarmos no colégio à hora do costume. Íamos ter uma palestra de uma hora, (“Sessão de acesso ao ensino superior”) obrigatória para todos os alunos, e depois cada um de nós iria para as atividades em que se tinha inscrito.

Quando chegámos ao auditório, tanto eu como as minhas amigas comentámos que à palestra tínhamos, de facto, que assistir. Iam explicar como nos devemos inscrever nas universidades e tudo mais, mas se a palestra não fosse interessante nós íamos tentar escapar às outras atividades. No entanto, de uma forma super dinâmica e simples, a equipa da Inspiring Future explicou-nos como nos podemos candidatar a cada universidade, pública ou privada, como ver os cursos de cada uma, as provas de ingresso das mesmas, etc… Para além disso, mostraram-se disponíveis para responder a todas as nossas perguntas. 

Ficar fora da universidade porque nos esquecemos de verificar quais as provas de ingresso que temos de fazer ou apercebermo-nos que os prazos acabam e nós não entregámos tudo… são alguns dos exemplos que o Bernardo (o membro da equipa que fez esta palestra) nos contou. Explicou tudo de maneira engraçada e simples, fazendo pausas e contando histórias da sua vida. Inscrições falhadas por isto ou por aquilo, entregas das senhas do DGES no último dia… e, sem reparar, ficou na minha cabeça o que fazer (e não fazer) quando me candidato. Dizer que tive uma palestra sobre inscrições em universidades parece um bocado monótono, eu sei, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário… o Bernardo conseguiu tornar o que me parecia “uma chatice” em algo verdadeiramente importante para que a minha entrada na universidade seja bem sucedida.

 Dito isto, é escusado dizer que fui às atividades em que estava inscrita.

 “Como sobreviver de saltos altos e gravata” foi o workshop a que eu assisti. Mais uma vez, o Bernardo esteve a falar connosco sobre o mercado de trabalho: a dar conselhos sobre como fazer um curriculum… ou a explicar-nos como nos devemos portar nas entrevistas de emprego. Tal como a palestra, este workshop foi feito num ambiente muito relaxado, com espaço para piadas e muitas histórias, e, como já acontecera de manhã, sem dar conta, ficaram na minha cabeça dicas que não vou esquecer e erros que não vou cometer. Como por exemplo, ter atenção para não mandar exatamente o mesmo e-mail para empresas diferentes, ou certificarmo-nos de que temos um endereço de correio eletrónico sério.

 Depois deste workshop, fui para “Ciências e Tecnologias: Engenharias”, que foi igualmente útil. Passaram pela nossa sala várias universidades, desde o Técnico à Nova, a explicarem como era a vida em cada uma e os cursos das mesmas, sendo que cada apresentação demorava 10 minutos, o que tornava difícil cansarmo-nos delas.

 Posso dizer que, se soubesse como ia ser o meu dia, quando acordei sexta-feira de manhã, não me ia ter levantado carrancuda e zangada porque o colégio me estava a fazer acordar uma hora e meia mais cedo do que era suposto. Não me teria levantado num pulo, acho que pouca gente o consegue às 7 da manhã, mas com certeza que teria sido com um sorriso, porque o meu dia para além de útil viria a ser divertido.

 Marta Teixeira | 12T2