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seara-21-02

O jazz, para muitos, é visto como a música “relaxante” de salão, tocada para acompanhar o som dos copos e das pessoas num bar depois da meia noite (quase que é tomado como um mero acessório). Mas, a verdade é que se não abrirmos portas, nada virá até nós, tal como só poderemos compreender o jazz se quisermos compreender o jazz, se o experimentarmos. É neste momento que percebemos que está muito longe do tradicional “relaxante”, aliás torna-se, verdadeiramente, entusiasmante! E torna-se ainda mais inquietante quando experimentamos a improvisação, que transporta o jazz para toda uma nova dimensão. 

Cada nota é um risco e, por isso, a improvisação é um “ato de coragem”, ao passar de uma nota para outra. O laboratório de improvisação resume-se a esta adrenalina, fruto de correr este risco. 

Cristina Rogeiro