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Os Salesianos de Lisboa conseguiram o “pleno” na modalidade de Softebol ao nível do Desporto Escolar, ao vencerem pela primeira vez todas as competições em que participaram. 

Depois de terem conquistado a Liga Fertagus (a maior competição de Softebol em Portugal), conseguiram na passada 6.ª feira vencer o Encontro Nacional que teve lugar no Campo de Jogos de Palmela e, um dia depois, vencer o Torneio de Escolinhas, num jogo final emocionante como se constata pelo resultado: 25-24.

Refira-se que no Encontro Nacional (este ano batizado de Torneio Aberto de Softebol), os Crushers ainda viram distinguidos quatro elementos: Miguel Teixeira (melhor árbitro), Mariana Fernandes (melhor lançadora ou pitcher), Sofia Correia (MVP) e Beatriz Leitão (melhor anotadora). No Torneio de Escolinhas, a jogadora Rita Marques obteve o prémio “Melhor Defensora”.

Relembra-se ainda que, na semana anterior, os Salesianos de Lisboa Crushers tinham conquistado a Little League Lisboa (Campeonato Regional) pelo sexto ano consecutivo.

Estas conquistas são o resultado da entrega, dedicação e participação efetiva nos treinos de toda a equipa, num ano desportivo em que o Softebol obteve o maior número de jogos dos últimos anos, entendendo-se como um claro sinal de evolução da modalidade.


Nas palavras das jogadoras…

“As minhas mãos tremem. A Mariana olha para mim, eu aceno com a cabeça e já sei como é que ela vai lançar. “Não falhes, não falhes, não falhes.” A bola sai da mão dela, o batedor faz swing, a bola sobe. “Agarra no ar, agarra no ar, agarra no ar.” A Maria Pato quase cai para a frente, mas a bola está na luva dela. Êxtase! Incredulidade! 

Ganhámos! Ganhámos? Sim, ganhámos, ao fim destes anos todos, deste esforço todo, mas, principalmente, deste crescimento todo, ganhámos. A vitória é merecida, mas no fim do dia as medalhas são o que conta menos. Então o que é que conta, o que é que fica? Ficam as pessoas, ficam as memórias, fica o sentimento de equipa.

Quando olhar para trás, não me vou lembrar como é que a Mariana lançou ou se a Maria Pato agarrou a bola ou não, vou lembrar-me daquela sensação de equipa, de jogarmos em uníssono e de cada um dos que estava comigo em campo. É isso que levo comigo desta época. Memórias. Uma equipa. Mas, sobretudo, uma família.” 

Madalena Azevedo | 12.º T3


“Esta época de 2018/2019, apesar de muito exaustiva, foi, sem dúvida, memorável! Não só pelo esforço requerido, horas e horas de treino e pelos títulos conquistados, mas por ter sido a última vez que entrei em campo para jogar numa Liga A ou num Campeonato Nacional do Desporto Escolar. Obviamente, estes momentos vão ficar entranhados na minha memória com saudade. 

Em relação à época em si, estou maioritariamente orgulhosa de toda a equipa, conquistámos o que noutros anos sempre nos pareceu inalcançável, mostrando que os Crushers ainda têm um longo e intenso caminho pela frente. Uma equipa é isto: é união e interajuda. Despeço-me desta época com um sorriso na cara e um coração cheio de orgulho devido ao facto da equipa ter reencontrado o seu sentido, isto é, a sua essência coletiva, que é difícil de explicar mas fácil de sentir (e apenas quem vive este desporto entende a emoção que traz)…

Somos mais que equipa, somos uma família e esta época foi mais uma prova clara que unidos chegamos onde quisermos e acredite-se, nós queremos muito mais do que já temos! Prémios? O verdadeiro prémio é termos a possibilidade de estarmos onde queremos, com quem queremos e a fazer o que mais queremos.

Obrigada pela oportunidade!” 

Mariana Pereira | 12.º T3