Há um concerto de Natal todos os anos, mas não é por isso que deixa de ser especial. Apesar de já ser tradição, não é por isso que deixa de ser único e diferente todos os anos. O concerto de Natal é muito mais que a duração do espetáculo; é uma viagem que começou quando vimos as partituras pela primeira vez e terminou no dia 14 de Dezembro, na Igreja do Santo Condestável.
Na minha opinião, há duas coisas que tornam a participação neste espetáculo especialmente extraordinária: Em primeiro lugar, a sensação de dever cumprido, de encaixar as peças do puzzle e ver a imagem final. É chegar ao dia do concerto e perceber o porquê de todas as horas de ensaio, olhar para trás com orgulho de todo o trabalho que foi feito. Em segundo lugar, a magia de tocarmos todos juntos, tantos instrumentos diferentes, professores, alunos, de todas as idades. Porque se tocar sozinho é bom, tocar com outras pessoas tem todo um outro encanto. E apesar do ensaio geral ser sempre frenético, é também quando percebemos o quão bom é estarmos todos juntos a fazer isto que tanto gostamos. Por estas duas razões e muitas outras é que este concerto é uma maneira de manter o espírito do Natal vivo e presente. Sem esquecer o poder da música, que ao fim de contas, é o que nos move.
Teresa Côrte-Real
Os concertos do Musicentro têm sempre muito trabalho por detrás que muitas pessoas não se apercebem e neste caso não foi diferente. Desde o início do período quando nos deram as partituras até ao ensaio houve muito suor, muitos sermões para este resultado, porque um concerto não é só 50 minutos de música, um concerto é uma viagem que nós como músicos e alunos queremos mostrar aos nossos familiares, amigos, etc…
O concerto de Natal é sempre especial com tantos músicos naquele espaço, naquela igreja, naquele ambiente com tantos objetivos cumpridos e lutas contra-relógio. Antes do concerto há sempre um ambiente de brincadeira e de nervosismo, todos queremos dar o nosso melhor e por isso treinamos, rimos, relaxamos e começamo-nos a mentalizar no concerto. Na minha opinião, a base do concerto não somos nós os alunos, são os professores que com tanta dedicação tiveram a paciência de nos ensinar, nos corrigir, nos guiar nos ensaios para que nós pudéssemos fazer um bom trabalho e cativar a audiência.
Este concerto é o resultado do nosso trabalho neste período. Este concerto é uma nova abertura no nosso reportório, é uma demonstração do que nós conseguimos fazer com estas músicas e com a música em geral.
Luísa Côrte-Real
Gostei imenso da experiência de tocar com a orquestra do secundário e com a do Musicentro. Apesar de ser a aluna nova senti-me totalmente integrada no meio daquela “loucura” e posso também dizer que fazer parte da orquestra me ajudou a conhecer pessoas que de outro modo não iria conhecer. Portanto estou agradecida pela oportunidade e contém comigo para uma próxima!
Alexandra Clemente 10 T2
A convite do professor, toquei no concerto de Natal do Musicentro. Apesar de já ter feito outros vários concertos em diferentes ocasiões e contextos, as pessoas (músicos e professores) que conheci tornaram a experiência ainda mais interessante e gratificante. Mais uma prova de que é mesmo a música que nos une a todos de uma forma única.
Inês Duarte | 12 T1
A minha participação no concerto de Natal do Musicentro, enquanto elemento da Orquestra de Guitarras, foi muito importante porque me permitiu viver o prazer de tocar em simultâneo com cerca de 100 alunos, entre a orquestra de guitarras, de cordas, de sopros, e o coro. Os ensaios foram momentos para aprender a trabalhar em grupo e compreender a importância de cada um para o tutti. Gostei muito dos arranjos das músicas feitas pelo professor Rui Gonçalves que nos dirigiu. Ter um maestro à nossa frente foi outra experiência muito agravável, mas complexa. Foi preciso estar atento a muitas coisas ao mesmo tempo. Uma experiência a repetir!
Afonso Martins | 7ºA