Dia 1 | No primeiro dia completo em Barcelona, começámos por ir ao Monte Tibidabo, onde fomos agradecer a Deus pela oportunidade de estarmos naquela cidade, rodeados dos amigos de que mais gostamos. Também aí pudemos ver, numa perspetiva de miradouro, a cidade que iriamos conhecer de perto. Fomos para o Palau de la Música Catalana, o coração artístico de uma das cidades mais procuradas da Europa pela arte. Na hora livre da tarde, pudemos, pela primeira vez, sentir mais livremente o espírito da cidade. Este dia culminou na visita a um dos estádios com mais história da Europa, o Camp Nou. Sentimos a sua majestosidade e energia ao olhar as taças, a relva e os balneários – foi arrepiante!
A hora de jantar foi a mais “espanhola” do dia. O espetáculo de Flamenco durante a refeição fez jus ao nome – foi um espetáculo! Ainda no Pueblo Español, o nosso tempo livre foi aproveitado da melhor maneira, com um jogo de futebol digno de Camp Nou.
Por último, mas não menos importante, demos a primeira vista de olhos às Ramblas e à zona portuária, num longo passeio que os professores queriam aproveitar para nos cansar e, assim, ao voltar para o hotel, irmos direitinhos para a cama!
David Silva, Maria Agrela e Rita Rodrigues | 9.º A
Dia 2 | Depois de uma noite muito atribulada, bem à moda de Barcelona, sentimo-nos como uns pequenos mortos-vivos na primeira visita do dia: La Pedrera, a casa Milà, uma verdadeira obra visionária e arquitetónica.
Acabada a visita, ansiávamos por um agradável passeio pelo Mar Mediterrâneo e eis que os nossos professores nos presentearam com um fresco e extraordinário passeio de barco pelo porto de Barcelona que fazia o favor de nos embalar. Seguidamente, parámos para o tão esperado almoço, a fim de repormos energias (pois claro!) e conviver daquele modo tão especial, no qual jovens como nós se sentem verdadeiramente especiais.
Depois, já à tardinha, comtemplámos, a partir de uma visita guiada, a maior e mais bela obra de Gaudí: a ainda inacabada Sagrada Família. Após este banho cultural e espiritual, findámos o dia em grande com um jantar no Hard Rock Café onde boa música e boa comida não faltaram!
Por fim, em jeito de conclusão, pudemos vislumbrar Barcelona sobre outra perspetiva: observar as luzes que iluminavam a cidade, numa espécie de roof top (a antiga Praça de Touros), para comprovar que esta espalha, em cada canto, uma harmonia e beleza fascinantes.
Chegados ao hotel, hora do descanso (quer dizer… mais ou menos…) para ficarmos devidamente preparados para o que o dia número três nos reserva!
António Monteiro, Francisco Borges, José Pereira, Sebastião Saraiva | 9.º B
Dia 3 | Todos os alunos mais velhos de Espanhol que conheci sempre me disseram que o dia do PortAventura era o melhor, e eu sempre pensei que estivessem a exagerar, até hoje.
O dia baseia-se em nove horas de liberdade, sempre com o cuidado de ir avisando que tudo está bem, mas com autonomia total.
Experienciámos desde as diversões mais radicais até às mais calmas, todas com algum tempo de fila, na qual passávamos, ansiosos pelo que se seguiria. Depois disso, vinham os rápidos minutos de diversão. Esses pequenos momentos fazem-nos esquecer qualquer problema que tenhamos, fazem-nos sentir as pessoas mais corajosas do planeta, enquanto a adrenalina está no nosso corpo. Depois, rimos. Mesmo tendo gritado ou não, sabe sempre bem sentir que se voa, nem que seja por meros segundos.
O dia passa, neste ciclo vicioso de animação, e as horas voam. Quando damos por isso, já estamos no autocarro a caminho do jantar.
E, assim, a tradição continua, já que, quando voltar a Lisboa, também eu vou dizer a todos os alunos mais novos que o dia do PortAventura é o melhor!
Sara Gomes | 9.º C
Dia 4 | Na sala do pequeno-almoço, começaram a entrar, aos poucos, os primeiros rostos fatigados…
Nos quartos, viviam-se momentos de grande agitação… enquanto uns se sentavam e saltavam em cima das malas atafulhadas de roupas e presentes, outros verificavam, mais de dez vezes, a casa de banho e olhavam para debaixo da cama, na esperança de não se terem esquecido de nada.
Começamos a última visita e chegamos à residência salesiana Martí Codolar. Após uma calorosa receção, tivemos a oportunidade de visitar a casa museu onde D. Bosco esteve hospedado e perceber a enorme importância que este lar tem e teve para a comunidade salesiana. Esta visita acabou com um momento revigorante de oração.
Após a descida do Passeig de Gràcia até à Praça de Catalunya experienciámos, de novo, a vida nas Ramblas, onde almoçámos alegremente e fizemos as últimas compras antes de partir.
Dirigimo-nos ao miradouro do Museu da Arte Catalã onde, pela última vez, vislumbrámos a maravilhosa cidade de Barcelona. Depois de algumas fotos, encaminhamo-nos para o aeroporto de Barcelona.
O aeroporto é sempre um misto de emoções. A ânsia de partir mistura-se com a tristeza de deixar um sítio onde fomos tão felizes, pois fizemos novas amizades, foram-nos proporcionadas novas experiências e ficamos com recordações para toda a nossa vida!
21h (hora de Lisboa) – A aterragem procedeu-se de forma tranquila. O pousar perfeito das rodas na pista confirma o regresso a casa, à nossa querida pátria! O reencontro com os familiares foi muito emotivo. Beijos, abraços, palavras carinhosas e lágrimas encheram o terminal de alegria.
Nota final, em jeito de conclusão
Para todos nós, esta viagem foi maravilhosa! Foi muita a diversão, a alegria e a emoção. Foi mais do que uma viagem. Foi uma experiência de vida única que tivemos o gosto de realizar com os nossos amigos, colegas e professores, que se esforçaram, ao máximo, para que tudo corresse às mil maravilhas.
Estamos, por isso, muito gratos e esperamos poder realizar uma viagem tão maravilhosa brevemente.
Afonso Dias, Martim Andrade e Pedro Carvalho | 9.° H