Catarina Almeida, Raquel Malheiro e Afonso Martins No dia combinado, algumas escolas de Lisboa reuniram-se no Instituto Superior Técnico para queimar alguns neurónios. Entre demasiadas alíneas (A) e tabelas periódicas arrancadas à força, a equipa dos Salesianos de Lisboa ficou em 2ºlugar na Semifinal das Olimpíadas da Química. Esta experiência fortaleceu o espírito de equipa e, unidos como átomos de carbono num diamante, avançamos para a fase seguinte, a fase nacional. Participar nas Olimpíadas da Química é, para além de uma experiência única e enriquecedora, uma oportunidade de ir mais além e de nos desafiarmos. Era este o pensamento que tínhamos quando entrámos na sala 32, numa quinta-feira à tarde? Definitivamente não, mas rapidamente a dimensão atómica da coisa escalou. De repente, tínhamos a professora Ana Clemente a bater à porta das respetivas salas, a perguntar se tínhamos planos para o fim de semana de dia 11 de março. No dia combinado, algumas escolas de Lisboa reuniram-se no Instituto Superior Técnico para queimar alguns neurónios. Entre demasiadas alíneas (A) e tabelas periódicas arrancadas à força, a equipa dos Salesianos de Lisboa ficou em 2ºlugar na Semifinal das Olimpíadas da Química. Esta experiência fortaleceu o espírito de equipa e, unidos como átomos de carbono num diamante, avançámos para a fase seguinte, a fase nacional. Porém, antes de sermos atirados para um “mar de tubarões” de 11º ano, os “cromitos” tiveram a ajuda imprescindível da professora Ana Clemente. Quase gastamos o pseudo-ácido na titulação, mas as suas aulas-extra fomentaram as bases de que precisávamos. O produto do deslocamento em direção à Final e a força resultante de todas estas sessões culminou num trabalho potente, que nos deixou preparados para enfrentar o derradeiro desafio. Chegado o dia da viagem, partimos, juntamente com as professoras Inês Monteiro e Margarida Silva para a prestigiada Universidade de Aveiro. No meio de uma titulação e perguntas sobre a constante de equilíbrio da reação, o tempo passou a voar e à hora de almoço, já tínhamos a prova prática concluída. Daí a poucos minutos estaríamos a realizar a prova teórica, a última etapa do dia. Seguiu-se a entrega de prémios, onde os sorrisos resplandeciam nas faces de todos os ambiciosos alunos e, depois das fotografias da praxe, já estávamos de regresso a Lisboa, de coração cheio. Mais do que uma inesquecível experiência, as Olimpíadas ensinaram-nos que o mais importante é enfrentar os desafios com um sorriso no rosto e encará-los como uma nova oportunidade de aprender um pouco mais. Certamente, levaremos para a vida tudo o que aprendemos nesta caminhada, desde saber trabalhar em equipa, até termos de nos desenvencilhar sozinhos, ficando oxidados e sem os nossos eletrões! Só nos resta agradecer o apoio incansável das nossas famílias, que nos suportam incondicionalmente. Para além disso, toda a ajuda disponibilizada pela escola, bem como o papel vital que as professoras Ana Clemente, Inês Monteiro e Margarida Silva desempenharam (e desempenham) no nosso crescimento! Catarina Almeida 10ºT3, Raquel Malheiro e Afonso Martins 10ºT1
