| Regresso à casa de onde não saiu |

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Na passada quarta-feira, o meu coração sentiu-se nostálgico. Coloquei os meus pés em solo Salesiano, de encontro a um ensaio para a festa de Natal, e todas as memórias regressaram. Muitos dos momentos que vivi aqui passaram pela minha mente, mas depressa desapareceram. Não porque não os queria recordar. Simplesmente porque parece que nunca de cá saí. Senti-me igualmente acolhida. Falei da mesma maneira com as mesmas pessoas com quem o costumava fazer. Sentei-me e estive nos mesmos espaços que outrora tinha estado.

É incrível como um local pode deixar marcas permanentes numa pessoa. Pessoalmente, voltei a sentir o cheiro característico do Auditório 1, local onde passei alguns dos melhores momentos do meu percurso escolar (desde Bons-Dias a apresentações de teatro e dança).

Neste mesmo auditório, estive com um grupo de alunas que estão envolvidas na festa de Natal, que se propuseram a aprender duas pequenas coreografias por mim criadas. Foram duas horas de movimento, suor e risadas constantes, que culminaram num sentimento de realização profunda.

E é disto mesmo que se trata o espírito Salesiano e natalício!

Falo como “antiga aluna”, mas o meu coração não faz essa distinção de aluna atual para antiga aluna. Sinto que quem foi aluno Salesiano, sempre o será, nunca o deixará de ser. Sou a Ana que entrou, no 5º ano, amedrontada e entusiasmada, sou a Ana que conheceu a maioria das pessoas que fazem parte da sua vida atualmente, sou a Ana que está na faculdade de Psicologia mas, por alguma razão (vá-se lá saber qual…), não consegue tirar o pezinho dos Salesianos de Lisboa.

Ana Pinto | Antiga aluna