Frederico Cruz Gijón (Astúrias – Espanha) e Colombes (Paris-França) foram os destinos “de sonho” de um grupo que se “bateu” de igual para igual com equipas extraordinariamente mais velhas, fortes e com outras condições de trabalho, mas que se surpreenderam com a postura, brio e competência dos nossos alunos e alunas que, a todo o momento, dentro e fora do campo, defenderam e representaram de forma elevada o bom nome do nosso colégio Seguindo o lema salesiano para este ano letivo “à risca”, passo a passo, avançámos num sonho antigo, ambicioso (como todos devem ser), com a ousadia que é devidamente esperada. Segundo o filósofo Arthur Schopenhauer, “A ousadia é, depois da prudência, uma condição especial da nossa felicidade”. Assim foi! Assim foi, como a equipa de Softebol do nosso colégio avançou! E, sem medos, receios ou tremores, no espaço de duas semanas, aventuram-se em realizar os sonhos de entrarem em campo com equipas profissionais. O que isto significa, só saberão bem os que viveram estes momentos. Aqueles que os sonharam. Aqueles que os concretizaram. Aqueles que trazem as “marcas” desse embate, de outra dimensão… ou não. Resumindo e concluindo, os nossos alunos e alunas entraram em campo com equipas profissionais, em eventos de altíssima qualidade e importância, num esforço e dedicação ímpares, sempre com um apoio confiante e cooperante dos seus pais, importantes desde o início, para que estes momentos pudessem existir, para que eles e elas, pudessem, um dia, sonhar em realizar esses jogos. Esse feito que ninguém lhes tirará, jamais. Gijóns (Astúrias – Espanha) e Colombes (Paris-França) foram os destinos “de sonho” de um grupo que se “bateu” de igual para igual com equipas extraordinariamente mais velhas, fortes e com outras condições de trabalho, mas que se surpreenderam com a postura, brio e competência dos nossos alunos e alunas que, a todo o momento, dentro e fora do campo, defenderam e representaram de forma elevada o bom nome do nosso colégio, transmitindo a simpatia e o sorriso que tão bem sabemos apresentar, assim como uma qualidade técnica invejável e um espírito de grupo singular. Todos os jogos apresentaram a sua história e momentos elevados, mas destacamos (de França) alguns desses registos: o “embate” com a equipa dos Travellers (atual medalha de bronze do Campeonato Europeu) onde o nosso colégio “apenas perdeu” por 12-16; o jogo contra Old Young, uma equipa composta por ex-jogadores da Seleção Francesa (4-5) e a histórica vitória por 11-2 contra os Devils St. Priest, naquele que é o primeiro registo de uma vitória de alto nível de uma equipa portuguesa num evento de Fast-Pitch Misto. Das terras de “nuestros hermanos”, trouxemos, em forma de “troféu”, a “memória” de em 3 dos 4 jogos realizados, termos estado à frente do marcador, quando estes se encontravam a meio do seu tempo de jogo. Avançámos no sonho. “Primeiro, os sonhos parecem impossíveis. Depois, improváveis. Mas, quando nos empenhamos, os sonhos se tornam inevitáveis” – Gandhi. O empenho de todos conduziu a este sucesso. A este sonho. A um trajeto que agora se iniciou. Resta-nos continuar sonhando, pois se nada te desafiar, nunca mais crescerás. E, já que conseguimos tornar um dos nossos sonhos realidade, então queremos construir mais realidades destas, queremos continuar a sonhar. Quem disse que os sonhos não se tornam realidade? Frederico Cruz | Professor e Treinador de Softebol