Bom dia a todos!
Primeiramente queremos agradecer, em nome da escola e, sobretudo do 12.º ano, a presença honrosa de Vossa Excelência, Reverendíssimo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente; ao Pe. Aníbal Mendonça, provincial dos Salesianos, ao diretor da obra, Padre João Chaves, ao senhor administrador da nossa escola, Dr. Orlando Camacho, ao Diretor Pedagógico, professor José́ Morais e ainda ao coordenador da Pastoral, Pe. Luís Almeida.
Hoje estamos aqui reunidos com um propósito comum: comemorar a vida de Nossa Senhora Auxiliadora, protetora dos lares. Que grande cunho deixou Ela nas nossas vidas!
Hoje, a curtos passos de terminarmos uma etapa tão importante do nosso percurso, é imperativo constatarmos as numerosas e grandes conquistas que já́ colecionámos. Esta, a nossa última festa enquanto alunos salesianos – que sempre seremos de resto – traz a nostalgia das memórias de cada manhã que vivemos com alegria para aqui nos encontrarmos e aprendermos juntos.
Muito do que era o futuro, que parecia eternamente distante ao entrar na escola é, agora, uma jornada quase concluída na companhia de Nossa Senhora Auxiliadora a quem rezámos e em quem podemos sempre depositar esperança.
Como não podia deixar de ser, queremos deixar o nosso obrigado a quem construiu a obra que fundou esta casa, S. João Bosco, que depositou naqueles que continuaram a obra por si começada, os valores íntegros que até aos dias de hoje nos chegaram e que formaram, continuamente e ao longo de tantos anos, tantos outros jovens como os que hoje se encontram na instituição. Não podemos, claro, dissociar a figura de S. João Bosco da de Deus, pelo que gostaríamos de Lhe agradecer por nos ter dado o Santo responsável por aqui estarmos e por orientar diariamente a vida nesta casa Salesiana. Deixamos também um obrigado especial à escola e, em particular, aos educadores, que contribuíram e contribuem, através de um constante acompanhamento, todos os dias para a formação dos alunos que frequentam esta casa, tendo sido, ao longo de vários anos, grandes percursores do ideal de “Bons cristãos e honestos cidadãos”, lema de S. João Bosco, e incutido o mesmo a todos os alunos que por aqui passaram, fazendo-os crescer, não só́ ao nível académico, mas também enquanto indivíduos, algo que certamente acompanhará cada um para o resto das suas vidas.
Da mesma maneira, não podemos esquecer, de forma alguma, as marcantes visitas de estudo e viagens de que pudemos usufruir ao longo deste percurso. Começando pelo 1º ciclo, iremos, sem dúvida, guardar com enorme carinho as memórias da visita à Quinta das Margaridas, da ida ao Castelo de S. Jorge, do passeio de barco pelo Sado para ver os golfinhos e da viagem de “finalistas” do 4º ano ao Porto, que incluiu um dia na Bracalândia.
Do 2º ciclo, levamos no coração as lembranças da visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa, ao Jardim Botânico e da viagem de final de ano à Academia de Campo, em Coruche.
Já́ no 3º ciclo, o que mais nos marcou foi a visita de estudo a Mérida e as viagens de final de ano a Évora, no 7º ano, e ao Aquashow, no 8º. O nosso 9º ano ficou, por sua vez, marcado pela impossibilidade de realização das viagens a Barcelona e Paris, mas a pequena viagem de dois dias a Sevilha também acabou por ser muito bem aproveitada.
Quanto ao secundário, os momentos mais memoráveis foram, inquestionavelmente, a visita de estudo filosófica à Quinta da Regaleira, as viagens ao CERN por parte dos alunos de ciências e aos Açores pelos alunos de geografia; e a grande viagem de finalistas do 12º ano, que foi, para uns, à calorosa Ilha do Sal, em Cabo Verde, e, para outros, à famosa cidade de Miami, nos Estados Unidos da América, ambas com direito a um programa muito especial.
Mesmo depois do que já foi dito, e vivido, fica a impressão de que não há forma de expressar por completo o que significa chegar ao fim do percurso, ser-se enfim finalista. Largar esta escola, esta vida, esta comunidade que há tantos anos nos apoia e a quem somos eternamente gratos. No fundo, sair do porto de abrigo rumo ao oceano desconhecido, às terras longínquas que ele vela, e aos seus perigos e incógnitas.
Aos que nos transmitiram o conhecimento que nos vai guiar, aos que nos providenciaram os meios para alcançarmos o melhor que somos, aos que por nós rezam e de nós cuidam, novo agradecimento tecemos. Pouco valor tem esta palavra, que de nenhuma maneira retribui o que em nós gastaram de amor, confiança e paciência, mas que não podíamos deixar de proferir: obrigado!
E agora, tão perto do fim, resta-nos falar para os nossos sucessores.
Primeiro, os e as colegas de 11º ano. O futuro é complicado e caprichoso, não vale a pena tentar entender a sua dinâmica – mal o esperamos e já ele nos bate à porta para nos levar. É por isso que o presente é tão importante, e nunca se deve subestimar o seu valor. Aproveitem-no.
O 12o ano é um período cheio de presentes, de momentos que acontecem e sem aviso voam. Um deles é a Comissão de Finalistas, espaço de verdadeira comunhão e entrega salesianas. Além de uma causa para a qual todos os alunos finalistas podem contribuir para seu próprio proveito, a Comissão é, acima de tudo, uma oportunidade. E, portanto, repetimos o conselho. Aproveitem-na. Porque agora, é vossa. Hoje vo-la entregamos, juntamente com votos de muito boa sorte e com a certeza de que a honrarão e à sua missão.
Finalmente, a todos os estudantes de todos os anos letivos que confiaram aos Salesianos de Lisboa a sua educação e formação, relembramos que muitos de nós nunca imaginaram que realmente iria chegar o fim, que viria o dia em que escutaríamos este discurso enquanto seus protagonistas. Mas aqui estamos, provas vivas de quão efémero é o agora e quão absoluto reina o amanhã.
E também testemunho de que crescer é das coisas mais bonitas que a vida oferece. Portanto, não esqueçam as nossas palavras.
Obrigado Salesianos
Finalistas | 2018/2019