Joana Nogueira e alunos do 5.º ano de ICLC
Nos passados dias 18 e 19 de abril, a sala de aula de Introdução à Cultura e Línguas Clássicas passou a ser o Museu. Os alunos trocaram o quadro interativo pelas pedras com inscrições latinas, o lápis pelo estilete e o caderno diário por placas em gesso para poderem escrever “à moda” dos romanos. Esta visita teve como objetivos proporcionar o contacto com o Latim e reconhecer in loco a sua ligação com o Português.
Dos vários locais onde estes objetivos poderiam ser trabalhados, escolheu-se Odrinhas, pois é de uma simplicidade poética que consegue tocar todos os que por lá passam. Pedra atrás de pedra, inscrição atrás de inscrição, refletimos sobre a importância que tem a escrita e a mensagem que se procurava gravar para perpetuar no tempo, conscientes de que este é cruel e pode apagar para sempre o que não se quer esquecer.
Joana Nogueira | professora de ICLC
Testemunhos
Há cerca de dois mil anos, os romanos habitaram em Odrinhas. Ficámos a conhecer algumas das regras de escrita do latim. Por exemplo, para separar as palavras, usavam um ponto ou um triângulo, não tinham a letra “J”, que era substituída por um “I”, e não tinham a letra “U”, que era substituída por um “V”, não usavam nem acentos nem cedilhas e todas as letras eram maiúsculas e do mesmo tamanho. Quando queriam registar um assunto importante, escreviam na pedra e eram muito rigorosos e perfecionistas.
Eu adorei a visita e fiquei com muita vontade lá voltar. Queria poder ter visto o museu de uma ponta à outra. Irei pedir à minha família para lá voltar. Quero mais visitas como esta! Guardo em casa o lindo monumento que construí!
Eu infelizmente não fui à visita, pois estava doente, mas vi os vídeos no moodle e as colegas explicaram-me tudo o que tinham visto muito bem! Gostava muito de ter ido!
Constança, Joana e Leonor | 5.ºA
Chegámos de manhã à escola, entusiasmadas pelo facto de fazermos a nossa primeira visita de estudo relacionada com ICLC. Ao chegarmos ao museu, fomos com a guia e com as nossas professoras para a primeira sala.
Aí encontrámos alguns túmulos com inscrições em latim e, após uma breve explicação da guia, demos um pequeno passeio pela sala e aproveitámos para observar melhor as pedras.
Já na segunda sala, ficámos a conhecer o santuário da praia das Maçãs e os deuses Sol, Lua e Oceano.
Agora já sabemos mais informações sobre a escrita em latim e a cultura romana.
A nossa parte favorita foi a atividade proposta pelo museu, em que escrevíamos o nosso nome em latim, o nome de um dos deuses referido anteriormente, a inicial do nosso pai e pedíamos saúde.
Nós gostámos bastante do museu, porque aprendemos factos interessantes e divertimo-nos.
Luísa Santos e Luísa Matos | 5.º B
Numa sexta-feira de manhã, fomos a uma visita de estudo a Odrinhas. Fica perto de Sintra e é muito bonito. Mal chegámos, conhecemos a nossa guia que era muito simpática. Começou por nos mostrar uns túmulos romanos. Depois, explicou-nos que este povo chamava ao oceano Atlântico o “fim do mundo” e que acreditava em vários deuses, como o Sol, a Lua e o próprio Oceano. Disse-nos que na praia das Maçãs existiu um santuário onde este povo politeísta fazia homenagens a esses deuses a pedir, entre outras coisas, saúde. Vimos alguns altares com inscrições em latim e depois imitámos os romanos, escrevendo a nossa própria inscrição em latim num material parecido com pedra. Gostei muito e acho que vale a pena voltar!
Joaquim Torres | 5.ºC
Nesta visita de estudo, aprendemos que em latim não se usava a letra “U” que era substituída pela letra “V”. Também aprendemos que os romanos colocavam os seus túmulos à beira das estradas e que quanto maior o túmulo, maior a riqueza. Quem escrevia nas pedras eram os lapicidas. Também aprendemos que os romanos acreditavam que o Sol morria no oceano e nascia a Lua.
Adorámos a ida ao museu e gostámos muito da atividade final, que foi escrever em latim em gesso!
Laura Sampedro e Carlota Mesquita | 5.º D
Nesta visita de estudo, senti-me muito honrada, pois foi a primeira visita de ICLC, para além de termos ido a um museu extremamente interessante. Lá aprendi que existiam três classes sociais romanas: os escravos, os libertos e os cidadãos. Vimos também que os túmulos eram distintos de acordo com a classe a que pertenciam as pessoas, sendo os dos cidadãos mais gloriosos e os dos escravos, por vezes, nem existiam. Depois passámos a outra sala onde descobrimos que os romanos homenageavam o Sol, a Lua e o Oceano e, depois de aprendermos algumas das regras da escrita em latim, construímos o nosso altar com um pedido ao “Sol Eterno”.
Gostei muito desta visita, pois aprendemos muito e pudemos levar o que fizemos para casa.
Francisca Bernardino | 5.º E
No mês de abril, as turmas do 5.º ano foram visitar o museu arqueológico de são Miguel de Odrinhas.
Fomos acompanhados por uma monitora, que nos levou a uma grande sala onde estavam inúmeras pedras que eram túmulos e altares. De seguida, fomos a outra sala saber mais sobre alguns dos deuses em que os romanos acreditavam. Depois, fomos a um auditório assistir a uma apresentação sobre o quotidiano dos romanos.
No final, fizemos uma atividade em que cada um escreveu em latim o seu próprio altar.
Maria José, Maria Francisca e Maria do Carmo | 5.º F
A nossa turma estava muito contente por ir a uma visita de estudo de ICLC. A nossa guia acompanhou-nos durante toda a visita e falou-nos um bocadinho sobre o museu e vimos vários túmulos onde estava gravado o nome da pessoa, alcunha, a inicial do nome do pai e a letra “F”, que significava “ser filho de”. Falámos também dos deuses Sol, Lua e Oceano. Vimos um powerpoint que explicava como se escrevia em latim para depois fazermos uma atividade uma atividade. Tínhamos de gravar como se fosse numa pedra.
Foi muito giro! Toda a nossa turma achou a visita muito engraçada e divertida!
Mafalda Cabaço | 5.º G
Nós gostámos da visita porque na parte exterior do museu havia mosaicos quase inteiros e isso despertou a nossa atenção.
Na parte interior do museu, fomos ver uma zona com túmulos e em cada pedra dizia quem era a pessoa e a nossa guia explicou que, quanto mais poderosa, maior era o túmulo. Também nos explicou que não escreviam nem o “J” nem o “U”. Na pedra gravavam o nome, a alcunha e a primeira letra no nome do pai. Também vimos altares dedicados aos deuses.
A atividade prática foi fazer um altar escrito em latim com o nosso nome como se fosse do tempo dos romanos!
Violeta Fernandes e Laura Cavilhas | 5.º H
